Estamos à beira de terminar 2018
e de começar o ano de 2019, e como é da praxe, todos nós tentamos prever o que
trará de novo o ano que entra, neste caso no que se refere ao Património
tutelado pelo Ministério da Cultura.
Depois dum ano cheio de
carências, frustrações, falta de pessoal, falta de atenção, falta de liderança,
e falta de investimento, como foi o de 2018, pode parecer que o novo ano não
poderá ser pior, não é?
Pois é meus caros, apesar do que
disse no parágrafo anterior, eu não prevejo nada de melhor para 2019, começando
desde logo pela fatia do orçamento que caberá ao Património depois da
satisfação dos outros sectores mais reivindicativos. Não se trata de inveja mas
sim de falta de peso político, ou de estatuto por parte da DGPC.
A autonomia dos museus, que vai
ser ainda afinada no começo do ano, vai revelar-se um fiasco, mesmo depois de
ouvidas as opiniões dos senhores directores e do ICOM, como se os outros grupos
profissionais não existissem.
Podemos esperar que a nova
ministra faça um milagre, podemos cruzar os braços, ou podemos fazer barulho e
reivindicar mais atenção ao Património, é só escolher…
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