A relação entre Marcelo Rebelo de
Sousa, presidente, e António Costa, 1º ministro, não é má e tem resistido a
diversos reveses durante esta legislatura.
O pensamento de Costa e Marcelo
não é coincidente em muitas áreas, já que advogam ideologias bem diversas, e no
entanto têm sido poucas as divergências sérias que se tornaram públicas, e a
tensão nunca atingiu grandes proporções.
É claro que são duas
personalidades distintas, com escolas diferentes, e só nos pormenores é que se
percebem alfinetadas, em que Marcelo é exímio.
Talvez se lembrem de ler a
afirmação de Marcelo sobre o “optimismo crónico e às vezes ligeiramente
irritante” que considerou habitual no primeiro-ministro. Não creio que Marcelo
desconheça Confúcio, e Voltaire, que respectivamente disseram: “o pessimismo
torna os homens cautelosos, enquanto o optimismo torna os homens imprudentes”,
e “optimismo é a mania de sustentar que tudo está bem quando tudo está mal”.
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