quarta-feira, dezembro 12, 2018

MARCELO E COSTA

A relação entre Marcelo Rebelo de Sousa, presidente, e António Costa, 1º ministro, não é má e tem resistido a diversos reveses durante esta legislatura.

O pensamento de Costa e Marcelo não é coincidente em muitas áreas, já que advogam ideologias bem diversas, e no entanto têm sido poucas as divergências sérias que se tornaram públicas, e a tensão nunca atingiu grandes proporções.

É claro que são duas personalidades distintas, com escolas diferentes, e só nos pormenores é que se percebem alfinetadas, em que Marcelo é exímio.


Talvez se lembrem de ler a afirmação de Marcelo sobre o “optimismo crónico e às vezes ligeiramente irritante” que considerou habitual no primeiro-ministro. Não creio que Marcelo desconheça Confúcio, e Voltaire, que respectivamente disseram: “o pessimismo torna os homens cautelosos, enquanto o optimismo torna os homens imprudentes”, e “optimismo é a mania de sustentar que tudo está bem quando tudo está mal”.


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