Não é admissível que uma empresa que presta um serviço público, e que tem sido um sorvedouro de dinheiros públicos, trate de modo diferenciado os seus utentes, e neste caso particular, que mostre clara preferência por membros e simpatizantes dum determinado partido político, que é o partido do Governo.
A CP terá dado "garantias escritas" de que aceita atrasos de outras composições, dando preferência ao comboio fretado pelo PS para a rentrée socialista em Caminha.
António Costa foi infeliz ao afirmar que "um comboio fretado é um serviço prestado a qualquer cliente", porque em causa estava o favorecimento, e Luís Patrão foi ainda mais infeliz quando mencionou os custos de 13 mil euros, como se isso eximisse a CP das suas obrigações enquanto prestador de serviço público, só porque deverá receber um pagamento do fretador deste serviço.
Numa altura em que os serviços públicos de transporte de passageiros estão a falhar, e mesmo a colapsar, o Governo devia mostrar mais prudência e menos desrespeito pelos cidadãos e seus direitos.
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