Pela comunicação social ficou a
saber-se que Portugal tem locais identificados como os mais susceptíveis a
sofrer um ataque terrorista, e que alguns deles nem sequer têm planos de
segurança validados.
A segurança em locais sensíveis,
como em instalações de energia, transportes e comunicações, que podem colocar
em causa o funcionamento do país, está descurada, mas descurada está também a
segurança de outros locais públicos o que não devia acontecer.
Será que as instalações onde
estão serviços públicos, e onde existem espaços de utilização pública estão
preparados para emergências, mesmo sem serem de natureza terrorista? Existem
planos de emergência nesses locais e equipas preparadas para actuar se for necessário?
As saídas de emergência estão devidamente assinaladas, os extintores estão
devidamente inspecionados e bem posicionados, e as comunicações entre as
equipas de emergência estão asseguradas?
Tremo só em pensar o que será a
segurança, ou falta dela, em equipamentos culturais, edifícios antigos e onde
têm que existir situações de compromisso por questões estéticas e estruturais,
onde por vezes temos enchentes de visitantes, e onde os vigilantes são muito
poucos e em muitos casos sem meios de comunicação...
Torre de Belem, uma entrada e uma só saída
Museu dos Coches, 2 elevadores e umas escadas de emergência
2 comentários:
Até parece que vivemos num mundo sem ameaças.
Um abraço e uma boa semana
Partimos todos do princípio de que o Estado cumpre as leis que faz. De facto nunca pensei em como seria difícil evacuar a Torre ou os Jerónimos...
Joca
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