São poucos os políticos que
conseguem ser amados por uns e odiados por outros, mas que conseguem ser
coerentes durante muitas décadas, até à sua morte.
Fidel conseguiu tudo isso, mas
conseguiu também sobreviver ao ódio de dirigentes da maior superpotência
mundial, que repetidamente o tentaram assassinar, como é público.
Podemos concordar ou discordar
das opções políticas ou do modo como dirigiu Cuba, mas Fidel foi sempre fiel a
si próprio e ao seu discurso, coisa de que poucos políticos mundiais se podem
orgulhar.
Por estes dias vemos figuras
cinzentas da nossa política a criticar Fidel Castro, contudo nunca ficarão na
História por algo relevante, ao contrário de Fidel, que apesar de tudo até foi
respeitado por boa parte do seu povo, independentemente das condições de vida a
que foram sujeitos, e até por muitos dos seus opositores.
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