O caso da escultura derrubada por
um visitante no Museu Nacional de Arte Antiga teve o condão de chamar a atenção
para a segurança destes serviços, e isso deve merecer a atenção do Ministério
da Cultura que tem deixado o assunto em segundo plano.
A falta de pessoal tem sido uma
constante nesta última dezena de anos, e o elevado nível etário dos
funcionários também não está a ser tido em atenção. A falta de diálogo com
estes trabalhadores, quer das direcções dos museus e monumentos, quer por parte
da tutela, é uma lacuna enorme porque a sua experiência poderia dar muitas
pistas sobre o que é necessário fazer-se para melhorar o serviço prestado aos
visitantes.
Factores como a formação, ou
falta dela, e a falta de autoridade dos mesmos por falta de regras claras, têm
fragilizado a actuação destes profissionais de vigilância.
Quanto aos públicos e seus
comportamentos, não seria nenhum desperdício de verbas, fazer uma campanha
pública sobre os comportamentos correctos durante as visitas a museus e
monumentos, talvez inserida numa divulgação nacional e internacional do nosso
Património.
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1 comentário:
Passei...
Um abraço
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