Como todos sabem todos os edifícios ou recintos onde se realizam espectáculos ou simplesmente onde se realizem actividades comerciais ou outras, dirigidas ao público, têm que respeitar algumas regras de segurança reguladas por legislação específica.
No caso dos museus, palácios e monumentos, em geral, essas regras não são seguidas à risca em boa parte dos equipamentos, e uns desculpam-se com as características dos edifícios, muitas vezes antigos e dificilmente adaptáveis sem ficarem descaracterizados, outros pura e simplesmente desculpam-se com as tutelas que não terão verbas para implementar todas as regras.
A segurança do público é prioritária, já que estes equipamentos estão abertos para servir o público, e há regras que são fáceis de implementar e que têm custos bastante baixos.
A sinalética é relativamente barata e, com alguma imaginação é fácil de colocar sem grande impacto visual, e os extintores devidamente carregados também não são difíceis de conseguir, nem que seja com o recurso a mecenato.
Os planos de evacuação também são relativamente fáceis e baratos, até porque as entidades têm gabinetes de engenharia, e pessoal com o conhecimento dos locais, que os podem elaborar com mais ou menos facilidade, e os bombeiros das localidades costumam cooperar nestas coisas. A preparação dos funcionários para as situações de emergência também podem ser feitas com facilidade na época baixa do turismo, quando existe maior disponibilidade para o efeito.
Quererá tudo isto dizer que é tudo fácil? Não, nada disso, mas as condições básicas estariam satisfeitas e depois podiam encontrar-se maneiras de evoluir no sentido de optimizar todos os processos, a partir da análise dos pontos fracos encontrados pelos profissionais dos museus e dos bombeiros.
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