Durante alguns anos os países
europeus que entravam em dificuldades económicas, e cujos bancos fraquejavam,
eram alvo de resgates que a Europa tratava de modo a serem um castigo exemplar
para esses países, declarados indisciplinados e pouco respeitadores das boas
regras.
É preciso não esquecer que a
crise que atravessamos foi causada por bancos, e pela ganância que os levou a
produzir produtos tóxicos, e que os efeitos se fizeram sentir com mais força
nas economias mais débeis, como a nossa.
A superioridade demonstrada de
vários modos pela Alemanha, sempre à frente das medidas gravosas impostas aos
mais necessitados, acabou por ser desmascarada não só pelos proveitos que a sua
economia teve com “as ajudas” aos países resgatados, mas também pelo escândalo
da VW, que mostrou a falta de rigor da sua indústria, mas também pelos
problemas da sua banca, que são de uma escala muito superior à dos bancos dos
países do resgate.
As dificuldades do Deutche Bank e
do Commerzbank, este último já alvo de resgate pelo estado alemão por duas
vezes, são muito mais perigosas para a Europa e para o euro, do que os
problemas dos nossos bancos todos.
Ninguém fica contente por estes
problemas que afectam os bancos alemães, mas o rigor e a superioridade com que a
senhora Merkel e o seu ministro das Finanças nos acenou quando precisámos de
ajuda, era afinal apenas uma treta.
2 comentários:
OLÁ XAMUAR
Não sei o que nos espera o amanhã
MAS
o futuro assusta-me
da maneira que anda o Mundo!
Aqui admito que tenho andado afastada dos blogues.
Há períodos nas nossas vidas que nos deixam assim,
nem sei como os apelidar.
Desmotivação, será?
O que é certo é que
ABANDONAR
eu não abandono
ando é a fazer intervalos cada vez maiores.
Aguardo por si, Amigo!
Beijinho da Tulipa
Entretanto
Marcelo considerou que há ricos por fatalidade
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