As poderosas agências de rating emitem regularmente avisos sobre
a economia e as finanças dos países e a comunicação social dá eco ao que bem
entende, muitas vezes deixando de parte muita coisa relevante, pelo menos no
entender das tais agências.
A imprensa nacional e uma boa
parte dos comentadores económicos e políticos, têm alinhado o discurso com o
que diz a oposição nacional, o BCE e o FMI. É fácil e dá audiência e leitores
fomentar a divisão entre o sector privado e o público, até porque a inveja é
muito mais fácil do que a reivindicação, e essa não pode ser fomentada por quem
defende valores tão baixos.
Só por acaso, creio que nem deram
por isso, foram mais os que se esqueceram de mencionar que a Fitch disse que “o
maior risco para as metas orçamentais portuguesas é a fragilidade do sector
financeiro”, e que mesmo neste particular não se referiu unicamente à CGD, mas
sim ao conjunto das instituições financeiras.
É uma pena que tenhamos uma
imprensa tão pouco isenta, uns comentadores tão envolvidos em interesses
económicos e tantos portugueses dados à inveja, e com pouca coragem para lutar
pelos seus direitos. É pena…
3 comentários:
Se é...
Abraço
É bem verdade o que diz. Chamou-lhe "filtragem" das notícias mas, parafraseando um conhecido Director de Informação quando respondia à Comissão de Inquérito Parlamentar, utilizou a expressão "PROCESSO DE ENQUADRAMENTO PRÉVIO" da notícia (antes da sua transmissão), o que só comprova o seu texto.
O meu caro
só escreve e bem
verdades prováveis
Abraço
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