quarta-feira, julho 31, 2013
domingo, julho 28, 2013
sexta-feira, julho 26, 2013
A VERDADE E A LEGITIMIDADE
Este governo é legítimo na medida
que resultou de eleições livres, contudo esta legitimidade é formal, porque há
muito que perdeu a confiança da maioria dos cidadãos devido à sua propensão
para faltar à verdade.
Tudo começou logo depois da
tomada de posse, quando começou a fazer o contrário do que tinha prometido. As
promessas foram quebradas, os objectivos foram falhando sucessivamente, as
previsões estavam todas erradas, o governo falhou redondamente, e mesmo na hora
da demissão os ministros recusam aceitar os seus falhanços.
A mentira na política passou a
ser comum, a palavra de alguns políticos não vale mesmo nada. Hoje toma-se uma
decisão irrevogável, que logo a seguir é revogável. Hoje diz-se que não se
conhecia um problema, amanhã diz-se que não se conhecia era a extensão e
gravidade desse problema.
O país está de rastos e isso
deve-se a uma classe política que tem passado pelo poder, mostrando
incompetência, falta de palavra e sem saber assumir os seus erros. Se alguma coisa
deve mudar na nossa Constituição deve ser a responsabilização dos governantes
pelos seus actos de gestão danosa, bem como a possibilidade da sua destituição
sempre que a sua governação seja contrária ao que constava no seu programa
eleitoral.
Precisamos de gente séria no
governo dos nossos destinos e não de carreiristas políticos que se servem de
todas as artimanhas para ascender na vida e alcançar assim o poder, sem nunca
se preocuparem com as necessidades dos cidadãos a quem deviam servir. Governar
é servir e não servir-se…
CARTOONS
terça-feira, julho 23, 2013
O INEVITÁVEL CORTE DE CABELO
Há quem ande para aí a dizer que
é preciso cortar nas despesas do Estado, cortando nos funcionários, (ainda
mais) nos salários e nas pensões, bem como em todo o estado social, porque só
podemos ter o que podemos pagar.
Convém esclarecer que a dívida
pública foi conseguida por falta de visão estratégica dos governantes, de erros
colossais nas apostas feitas em betão, alcatrão e projectos megalómanos para os
quais não havia dinheiro, surgindo assim as PPP’s que todos andamos a pagar.
Alegremente e inconscientemente,
a dívida foi-se acumulando e as assimetrias sociais também. Os políticos não se
sentem responsáveis, nem agora que os encargos da dívida sufocam a economia e
não permitem o investimento. A parcela do orçamento que vai para os encargos da
dívida é um tabu.
Todos sabem que o país, deprimido
como está com a dose incomportável de austeridade, não poderá jamais pagar a
dívida aos níveis em que ela está. Brinca-se com cortes para cá e para lá, como
se daí se visse alguma solução para o problema. Não há solução, a menos que
seja perdoada metade da dívida (haircut) e se mudem radicalmente as políticas e
os políticos.
A agonia a que estaremos
condenados com a falta de coragem de Cavaco Silva e Passos Coelho, vai condenar
o país à penúria e à inevitável revolta com consequências difíceis de prever.
domingo, julho 21, 2013
POLÍTICOS
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