quinta-feira, julho 18, 2013

A CORDA VAI PARTIR



Quando este governo subiu ao poder, já fez dois anos, disse que iria seguir as indicações da troika, indo até mais longe, e iria fazer descer a dívida pública. A receita da troika era o programa de governo para Passos Coelho, diziam os governantes.

Os impostos subiram estupidamente, os salários e as pensões sofreram cortes brutais, e os direitos sociais foram atacados sem pestanejar, a bem do país e dos cidadãos, diziam os governantes.

A dívida pública subiu em dois anos cerca de 30%, estando já perto dos 130%, mas ainda assim temos quem persista na receita que aqui nos fez chegar. Negociar a dívida é um tabu, ainda que à boca pequena se diga que, a menos que haja um “corte de cabelo” de 50% da dívida pública, o país não terá hipóteses de honrar os compromissos e crescer.

Os indicadores de pobreza já revelam que são quase 50% dos portugueses que são pobres ou estão em risco de cair na pobreza, e que a quebra no consumo das famílias está ao nível da Grécia nos piores momentos. O investimento está a decrescer há vários trimestres e sem um aumento do consumo interno e externo, certamente que não crescerá, até porque Portugal não é atractivo devido aos altos impostos e há pouca estabilidade ao nível fiscal e legal.

Acordos fictícios como os tentados esta semana, não convencem ninguém, muito menos investidores estrangeiros e cidadãos nacionais que apenas acreditam no que vêem e no que é evidente no crescimento das actividades económicas, e isso não acontece por decreto…    



2 comentários:

O Puma disse...

Desacordo nos cagarros

Anónimo disse...

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