Quando este governo subiu ao
poder, já fez dois anos, disse que iria seguir as indicações da troika, indo
até mais longe, e iria fazer descer a dívida pública. A receita da troika era o
programa de governo para Passos Coelho, diziam os governantes.
Os impostos subiram
estupidamente, os salários e as pensões sofreram cortes brutais, e os direitos
sociais foram atacados sem pestanejar, a bem do país e dos cidadãos, diziam os
governantes.
A dívida pública subiu em dois
anos cerca de 30%, estando já perto dos 130%, mas ainda assim temos quem
persista na receita que aqui nos fez chegar. Negociar a dívida é um tabu, ainda
que à boca pequena se diga que, a menos que haja um “corte de cabelo” de 50% da
dívida pública, o país não terá hipóteses de honrar os compromissos e crescer.
Os indicadores de pobreza já
revelam que são quase 50% dos portugueses que são pobres ou estão em risco de
cair na pobreza, e que a quebra no consumo das famílias está ao nível da Grécia
nos piores momentos. O investimento está a decrescer há vários trimestres e sem
um aumento do consumo interno e externo, certamente que não crescerá, até
porque Portugal não é atractivo devido aos altos impostos e há pouca
estabilidade ao nível fiscal e legal.
Acordos fictícios como os tentados
esta semana, não convencem ninguém, muito menos investidores estrangeiros e
cidadãos nacionais que apenas acreditam no que vêem e no que é evidente no
crescimento das actividades económicas, e isso não acontece por decreto…
2 comentários:
Desacordo nos cagarros
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