Já foi sobejamente discutido o caso da licenciatura de José Sócrates numa universidade que trabalhava aos domingos e que permitia exames (?) enviados por fax, e creio que quase toda a gente ficou com a impressão que a licenciatura era muito manhosa, mas que para o caso não tinha importância nenhuma.
O mesmo José Sócrates até era o “mentor” das Novas Oportunidades, que visavam qualificar e reconhecer essa qualificação pelo menos até ao 12º ano de escolaridade, por isso ficava-se com a impressão que para os políticos, a oportunidade seria “estendida” até à licenciatura.
Não estavam enganados os que assim pensavam, pois pelas explicações dadas pelo ministro Miguel Relvas, fica-se a saber que afinal em pouco mais de um ano houve quem conseguisse uma licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais, pois terá sido “encurtada por equivalências reconhecidas e homologadas pelo Conselho Científico da referida universidade (Lusófona) em virtude da análise curricular a que precedeu previamente”.
Claro que não sou ninguém para duvidar da palavra do ministro nem dos professores da Lusófona à época, como por exemplo o seu actual secretário de estado adjunto, Feliciano Barreiras Duarte. O que me parece estranho é o facto de Miguel Relvas não concordar inteiramente com as Novas Oportunidades. É estranho, não é?
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3 comentários:
Por cá é a mesma coisa, tudo é facilitado para eles. Mas quando é para eles facilicitarem para o povo. A coisa sempre se complica...
"A burrocracia deve participar da democracia e vice e versa".
Vergonhosa toda esta indecência!!!
Bom serão.
Esta universidade corre o risco de fechar para se não revelarem mais esqueletos escondidos nos seus armários.
Bjos da Sílvia
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