Desde o início do programa de “assistência” ou “ajuda” financeira, que muitos de nós vimos a dizer que o programa, entretanto muito alterado (para pior), era demasiado penalizador para os portugueses e para a nossa economia, e que o prazo de implementação era demasiado curto, o que o tornava extremamente violento.
Nesta altura já se pode fazer um balanço de mais de um ano de implementação desta “terapia de choque”, e o resultado não é nada animador, a começar pelo desemprego e terminar nos direitos laborais e sociais que foram reduzidos à sua forma mais simples, para não dizer residual.
Claro que podemos ouvir o “patusco” deputado da maioria, Duarte Pacheco, dizer que “a avaliação das entidades independentes” ao cumprimento do programa da troika tem sido positiva, e saudando o seu colega Vítor Gaspar pelo seu “bom trabalho”, mas estou certo que nenhum desempregado terá essa opinião, nem nenhum funcionário público, nem nenhum empresário ou trabalhador da restauração, ou dos transportes…
Por norma pensa-se que os governos governam para o povo, mas como se percebe bem a realidade é bem diferente, e este governo serve a troika, obedece-lhe cegamente, indo mesmo mais além dos seus desejos, e marimba-se para os portugueses e para as suas dificuldades.
Eu não votei nestes senhores, e creio que a maioria dos que o fizeram, sentir-se-ão hoje traídos, porque a sua vontade e a confiança que tiveram nas promessas anteriores às eleições, nunca se transformaram em realidade, antes pelo contrário.
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Papoila
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Justiça
2 comentários:
Há quem goste de ver o povo a pedir, a andar ás esmolas como este governo desgovernante
Saudações amigas
Políticos vendidos a interesses que não são os dos cidadãos deviam ser condenados sem qualquer dúvida.
Bjos da Sílvia
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