Uma das notícias que mereceu honras de 1ª página nos jornais e que foi tema de todos os telejornais foi o descalabro das PPP, segundo relatório do Tribunal de Contas.
Ao que consta e foi publicamente anunciado, estamos perante desvios que atingem mais de 700 milhões de euros, uma monstruosidade.
É absolutamente evidente, que a provar-se que com estes contratos o Estado foi prejudicado, a favor de terceiros que ficaram com lucros garantidos e em montantes injustificados, com a conivência de políticos, a Justiça terá que agir. O tempo da Justiça é lento, mas as coisas não podem ficar por aqui.
É do conhecimento público que este governo invocou o estado de emergência nacional para tentar justificar os cortes dos subsídios de Natal e de férias dos funcionários públicos e pensionistas, pisando o risco da constitucionalidade, ou mesmo indo para além dela, mas não foi tão audaz nem tão pouco tão célere, na renegociação das PPP, quando todos perceberam que o país não estava, nem está, em condições de pagar tão elevadas rendas.
Vamos ver se agora que se percebe que foram praticadas irregularidades nestes contratos, e que continuamos em risco de entrar em incumprimento, o 1º ministro e o seu ministro das Finanças, têm a coragem de renegociar estes contratos para termos mais justos e comportáveis, ou até de denunciar os mesmos contratos, impondo rendas mais baixas, pelo menos enquanto durar o plano de resgate.
IMAGEM DO DIA
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3 comentários:
O retardado sofreu um impacto no melão, mas ainda não percebeu.
Lol
AnarKa
Desvios, desvios e mais desvios... Quando o governo vai trabalhar na direção correta sem retirar o suor do trabalhador e do povo? O pior é que só poucos ganham com as "crises". E até a justiça apurar os factos a parte mais fraca ficará no prejuizo.
O Estado deve assumir os seus compromissos é com os cidadãos, não é com as sociedades anónimas de gente de nome grande. O pior é que não se trata de parcerias público-privadas mas de parcerias partido-privadas.
E, no entanto, esta gente continua a estar no poder pelo poder do voto.
Enquanto o eleitorado não correr com o PS/D-PP não saímos daqui.
Um abraço com a esperança a apagar-se
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