terça-feira, abril 17, 2012

O CUSTO DAS PRIVATIZAÇÕES

Os sucessivos governos e os economistas que giram em torno do poder político e do económico, tem utilizado sempre a falácia de que a privatização de um qualquer serviço é a garantia de mais eficiência e da poupança de recursos, como se isso fosse uma verdade indesmentível e não questionável.

A verdade é que depois de muitas privatizações de serviços e alienação de outras tantas empresas que estavam na órbita do Estado, não se vislumbra onde está o ganho para o Estado e onde é que este poupa por não ter a seu cargo as empresas entretanto privatizadas, especialmente aquelas que continuam a ser monopólios naturais e outras que sempre deram lucro.

Outra falácia utilizada é a de que a concorrência nos tais serviços que se privatizaram, ou se abriram à iniciativa privada, faziam baixar os preços. Na realidade vemos acontecer o contrário, mas só porque o dizem os “experts” na matéria, lá se continua a “vender a mesma treta”.

Não se gosta de lembrar que o Estado perdeu as receitas de muitas empresas e sectores lucrativos e os entregou a privados que os receberam de braços abertos, nem se pode dizer abertamente que quando havia dúvidas sobre a rendibilidade de alguma privatização se criaram contratos de exploração ou concessões onde o lucro ficava garantido nas condições contratualizadas.

Depois de se venderem as últimas empresas e serviços que geravam lucros, o Estado fica apenas com encargos, que serão pagos como sempre com os impostos dos portugueses que a eles não podem fugir, e esses são sempre os mesmos.


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By Kipper

FOTOGRAFIA
By Palaciano

2 comentários:

Anónimo disse...

Um modo de engordar os amigos, seja pela compra seja pelo dinheiro que o Estado lhes garante, para além dos lugares em concelhos de administração...
É um fartar de vilanagem, mas em terra de cegos...
Bjos da Silvia

Elvira Carvalho disse...

Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão.
Um abraço