sexta-feira, março 09, 2012

PALAVRAS ENLAMEADAS

O vice-presidente da bancada do PSD Luís Menezes afirmou hoje que "não há duplo pagamento" na Lusoponte, acusou o PS de fazer "chafurdice política" e a Estradas de Portugal de ser um "braço armado" do anterior Governo.

Este deputado não gostou do que se disse sobre o duplo pagamento à Lusoponte referente ao mês de Agosto do ano passado, mas na realidade até a empresa afirma ter recebido as portagens cobradas e a indemnização referente à não cobrança das mesmas no referido mês. Não sabemos se a empresa vai ser forçada a devolver imediatamente o dinheiro indevidamente pago, como aconteceu, por exemplo, com os beneficiários de prestações sociais que receberam prestações indevidas, mas disso o senhor deputado não falou.

Confundir a verdade com a lama é esquisito, mas apetece perguntar o que aconteceria se o assunto não fosse levado ao Parlamento, como aconteceu.


5 comentários:

zeparafuso disse...

Estes senhores(?) deputados querem fazer de nós parvos?(detesto esta palavra). Apetece-me chamar estúpidos aos deputados que se portam como os miudos mentirosos (sem ofensa para estes,porque mentem para se defenderem sem saberem muito bem o que é a mentira). Então, vão devolver dinheiro sem o receberem em duplicado? Se o assunto não tem sido levado ao parlamento, nem sequer devolviam o dinheiro. O PM é, foi, conivente? Governados por quem tira aos pobres e dá aos ricos? Um Robim dos Bosques ao contrário?´São chamados de quê? Não se percebe, nem a atitude do senhor deputado nem a atidude de quem autorizou o "encontro de contas".
Abraço do Ze (o outro)

maceta disse...

podia resumir-se a um simples lambe botas a fazer carreira "por sucessão" familiar, mas não se contem e diz bojardas que até enoja.

Anónimo disse...

Tão novo e já tão caceteiro. O paizinho não lhe chegou a roupa ao pêlo quando era pequenino, e agora é o que se vê!
Bjos da Sílvia

Zé Marreta disse...

A imagem diz tudo, estamos metidos numa autêntica pocilga!

Saudações!

Pata Negra disse...

Eu não acreditava que isso fosse possível! A ser verdade só vejo uma solução: a ponte devia de ser destruída para que tal nunca mais se volte a repetir!
Um abraço luso cacilheiro