domingo, março 11, 2012

O ALFORRECA


Talvez já sejam poucos os que se lembram que Passos coelho já foi apelidado de "Alforreca" por um bloguer nacional, mas foi e eu acho que o "nome" encaixa hoje perfeitamente no personagem.

Recuando aos tempos em que ainda não tinha sido eleito para formar governo, todos nos lembramos das suas promessas, de que não aumentaria impostos, que não cortaria subsídios de férias e de natal, para só dar dois exemplos daquilo que não cumpriu quando se sentou na cadeira de 1º ministro.

Mas a coerência e a palavra de Passos Coelho também ficam postas em causa com muitas outras afirmações e medidas tomadas após a sua tomada de posse como primeiro-ministro.

Quando o governo decidiu os corte nos dos salários, acima de certo montante, dos funcionários do Estado e das empresas públicas, foi-nos dito que não haveriam excepções, mas elas aí estão na TAP, na CGD e noutras empresas como já se percebeu. A explicação é coxa e não convence ninguém.

Já se fala pouco na inconstitucionalidade dos cortes dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos, mas o facto de estes subsídios serem inalienáveis, e o facto de esta retenção configurar um confisco, ainda está por se apurar pelo Tribunal Constitucional.

As promessas de que as PPP's seriam revistas porque eram leoninas e prejudicavam os interesses nacionais, ainda não tiveram lugar e já temos uma comissão, muito bem paga por sinal, que não apresentou ainda nenhuns resultados.

O BPN que tinha sido elencado como um sorvedouro de dinheiros públicos, continua a sê-lo e a sua privatização é uma trapalhada que nem a Comissão Europeia parece engolir.

Os casos do QREN e da Lusoponte mostram bem o contorcionismo de Passos Coelho, que afirma que o ministério da Economia é que dirige o QREN, mas que quem supervisiona são as Finanças, ou que a Lusoponte não recebeu o mês de Agosto de 2011 a dobrar, tendo de facto recebido, porque o governo simplesmente não soube acautelar os interesses do Estado quando tomou a decisão de fazer cobrar as portagens no mês de Agosto.

Bem pode o 1º ministro repetir vezes sem conta que Portugal não vai precisar de mais dinheiro ou de mais tempo para sair da crise e voltar ao mercado, que a sua credibilidade é nula, cá dentro e lá fora.

FOTOGRAFIA

2 comentários:

Anónimo disse...

O Palhaço, esse sim é o nome que melhor lhe cai.
Lol

AnarKa

Anónimo disse...

O autor da "alcunha" arranjou um tacho no governo e mudou de discurso como sabemos.
Bjos da Sílvia