Eu procuro ser sempre bastante objectivo nas posições que defendo, mas por vezes explico-me mal ou sou mal interpretado, tavez por culpa minha. O assunto, está bom de ver volta a ser a flexisegurança, com esta ou outra grafia, pouco importa.
Ao defender aqui neste espaço a discussão deste conceito, nunca pretendi dizer que com ele concordava, longe disso, mas apontava apenas para uma mudança de estratégia, que na minha modesta opinião se impunha, atendendo ao rumo que as coisas tomavam neste país.
Compreensivelmente levei pancada dos que são contra esta teoria e também dos que são a favor. Tudo isto se deve à minha convicção de que se está a discutir a flexibilidade, sem se discutir ao mesmo tempo as contrapartidas referentes à segurança dos trabalhadores que cada vez ficam mais desprotegidos.
Os estudos internacionais recentemente divulgados provam que não podemos ir tão longe como os nossos parceiros nórdicos, por razões económicas, pelo que é importante definir desde já que isso se deve aplicar às duas componentes envolvidas no novo conceito. Traduzindo em termos práticos e claros, só se pode avançar na flexibilidade com medidas proporcionais (garantidas) de protecção no desemprego, na formação e na protecção social em geral.
Esta é a oportunidade de colocar tudo o que anda a ser proposto pelo governo a propósito da revisão das leis laborais num prato da balança e exigir que se coloquem garantias no outro prato para que exista justiça e paz social, já que até agora temos o prato cheio de nada.
Ao defender aqui neste espaço a discussão deste conceito, nunca pretendi dizer que com ele concordava, longe disso, mas apontava apenas para uma mudança de estratégia, que na minha modesta opinião se impunha, atendendo ao rumo que as coisas tomavam neste país.
Compreensivelmente levei pancada dos que são contra esta teoria e também dos que são a favor. Tudo isto se deve à minha convicção de que se está a discutir a flexibilidade, sem se discutir ao mesmo tempo as contrapartidas referentes à segurança dos trabalhadores que cada vez ficam mais desprotegidos.
Os estudos internacionais recentemente divulgados provam que não podemos ir tão longe como os nossos parceiros nórdicos, por razões económicas, pelo que é importante definir desde já que isso se deve aplicar às duas componentes envolvidas no novo conceito. Traduzindo em termos práticos e claros, só se pode avançar na flexibilidade com medidas proporcionais (garantidas) de protecção no desemprego, na formação e na protecção social em geral.
Esta é a oportunidade de colocar tudo o que anda a ser proposto pelo governo a propósito da revisão das leis laborais num prato da balança e exigir que se coloquem garantias no outro prato para que exista justiça e paz social, já que até agora temos o prato cheio de nada.
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FOTOGRAFIA
Orion
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* ESTADO DA CULTURA *
'Afinal, se a coisa mais interessante que há no CCB é a colecção de arte Berardo, por que é que o Centro Cultural de Belém não há-de ser o Cantinho do Coleccionador Berardo?'
José Júdice in Metro Portugal
(Aqui entre nós, mau negócio, mau negócio… Enquanto algumas instituições, da cultura estatatais, andam a sobreviver e a funcionar com mão de obra escrava intelectual. Com biscateiros licenciados, pós-graduados e mestrados… Agora isto… Mau negócio, mau negócio…)
VEM JUNTA-TE A NÓS, SE ÉS LICENCIADO, UMA VIDA DE ESCRAVATURA INTELECTUAL ESPERA POR TI!UMA NOVA OPORTUNIDADE…
(Recebida hoje por mail)
(Recebida hoje por mail)
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HUMOR NA ARTE
5 comentários:
Eheheheheh...estamos sintonizados no tema hein? ;-)
Abraços da
Sulista
O governo agradece a trégua quanto à segurança enquanto mete prego a fundo na flexibilidade dos despedimentos e das condições de trabalho. Boa Zé, mas olha que ter razão antes do tempo não é simpático.
Bjos
Boa tarde! Como não tenho o teu mail, aqui vai:
AVISO: ISTO NÃO É UMA "CORRENTE"!
VOTEI EM TI. PARABÉNS PELO TRABALHO QUE TENS VINDO A DESENVOLVER !
Para pormenores, consulta o Sino da Aldeia, publs. de 27 e 28 /Junho
ou a autora do concurso no site 'O Sentido das Coisas' - osentidodascoisas.blogspot.com/
Um abraço.
Jorge G
Amigo Zé
Na Cultura não são só os licenciados que são explorados, há muitos outros que com e sem canudos, do quadro, contratados ou avençados, também estão na mesma situação. O que está mesmo mal não é só o estado da Cultura, é também a Cultura (ou falta dela) do Estado (leia-se governantes).
Um abraço amigo
pois eu acho que os posts deste blogs são precisos, coerentes e objectivos...
e as imagens são *****
cp's
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