A frase pode parecer excessiva, mas já é consensual na sociedade portuguesa a ideia de que a saúde dos portugueses está cada vez menos assegurada devido às medidas que este governo tem vindo a impor nestes últimos dois anos.
O conceito de “tendencialmente gratuita” de que fala a Constituição portuguesa, é um mero eufemismo porque na realidade a saúde é cada vez mais, paga na sua quase totalidade pelos cidadãos utentes, directa e indirectamente. Não pagamos apenas as taxas, os medicamentos e os actos médicos como ainda descontamos uma parte substancial dos nossos vencimentos para, entre outras coisas, a saúde.
Sempre que ouvimos falar numa qualquer comissão de especialistas, ou num estudo encomendado pelo ministério da Saúde, sabemos que Correia de Campos vai fechar alguns serviços, aumentar medicamentos ou implementar mais alguma taxa. Ele diz-nos sempre a mesma coisa, que quer melhorar as condições de atendimento e a qualidade dos serviços, ainda que as listas de espera aumentem, a distância a percorrer seja maior ou o custo seja superior ao anteriormente praticado e muito acima das possibilidades dos pobres doentes.
A racionalização de meios de que fala Correia de Campos está a revelar uma ideia abjecta deste governo, de que a Saúde pode ser um negócio altamente lucrativo, atente-se nas intenções já manifestadas por alguns grupos económicos em abrirem serviços privados onde o Estado teimou em encerrá-los por não se justificarem.
É uma vergonha o que se passa no sector da Saúde em Portugal.
O conceito de “tendencialmente gratuita” de que fala a Constituição portuguesa, é um mero eufemismo porque na realidade a saúde é cada vez mais, paga na sua quase totalidade pelos cidadãos utentes, directa e indirectamente. Não pagamos apenas as taxas, os medicamentos e os actos médicos como ainda descontamos uma parte substancial dos nossos vencimentos para, entre outras coisas, a saúde.
Sempre que ouvimos falar numa qualquer comissão de especialistas, ou num estudo encomendado pelo ministério da Saúde, sabemos que Correia de Campos vai fechar alguns serviços, aumentar medicamentos ou implementar mais alguma taxa. Ele diz-nos sempre a mesma coisa, que quer melhorar as condições de atendimento e a qualidade dos serviços, ainda que as listas de espera aumentem, a distância a percorrer seja maior ou o custo seja superior ao anteriormente praticado e muito acima das possibilidades dos pobres doentes.
A racionalização de meios de que fala Correia de Campos está a revelar uma ideia abjecta deste governo, de que a Saúde pode ser um negócio altamente lucrativo, atente-se nas intenções já manifestadas por alguns grupos económicos em abrirem serviços privados onde o Estado teimou em encerrá-los por não se justificarem.
É uma vergonha o que se passa no sector da Saúde em Portugal.
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FOTOGRAFIAS E ÓCULOS
7 comentários:
E as deduções para o pagamento de despesas de saúde vai ser reduzida no próximo ano de pagamento do IRS!
O ministro faz o que lhe mandam fazer. Quem manda é o chefe e o homem das massas.
Este Correia não sei das quantas é o boneco que leva a "porrada", sendo grande culpado não só pelo que faz mas igualmente por se manter ao serviço! Se tivesse vergonha já teria abandonado o barco.
E não só este como todos os outros tachistas que bajulam o chefe!
Um abraço
Qual ministério da Saúde, qual quê, o C.C. mais parece um administrador dum qualquer grupo Melo ou quejandos, aliás como o anterior senhor que também já deteve a pasta. Propiciar grandes negócios privados à custa da saúde e dos dinheiros públicos de todos os portugueses é uma atitude nojenta que ilustra bem o "socialismo" da nossa classe política.
Malhem neles, porque até os abutres são mais simpáticos.
Fui
Mal de quem cai doente neste país com coveiros como Correia de Campos.
Bjos
A exemplo de tantas privatizações a que temos assistido nos últimos anos, a saúde parece ser mais um sector onde os privados gostam de perder dinheiro, investindo naquilo em que o estado tem prejuízo.
Ainda agora acabou de ser noticiado o estudo que está em cima da mesa sobre a eventual criação de um seguro de saúde para dar garantia aos utentes de que o que descontam é, realmente, gasto naquilo para que o cidadão descontou: a saúde. Quer isto dizer que muito do mal de que padece a saúde, se deve à má gestão dos nossos descontos e que, na óptica do governo, só uma entidade privada consegue gerir com eficácia. Ora isto levanta outra questão: para que serve afinal o governo? Pergunta retórica, uma vez que toda a gente sabe que serve para encher o bolso às máfias que se movimentam nas traseiras do edifício político.
Mais uma vez as seguradoras, que já antes, pela mão de Bagão Felix, mostraram ameaçadoramente as garras, parecem muito interessadas no negócio da saúde.
O que se verifica neste momento é que este governo parece ter tomado o freio nos dentes e numa corrida desenfreada para obter mais e mais dinheiro para esbanjar com a clientela habitual, parece ter perdido o medo e a vergonha de anunciar as medidas que tanto criticou à direita.
Venha a forca!
Só no sector da saúde, meu caro?
38.000 pessoas esperam, há mais de um ano, por uma cirurgia...
Estamos na Europa, dizem, ou não?
Um abraço
E obrigada prlo Zorba!!!
...se fosse só a Saúde que é uma vergonha...O que está por detrás dos conceitos de privatização, seguros de doença, taxas maiores, etc, etc, é que é preocupante como dizes...Esta gente anda a fazer o que nem os 'outros' sonharam em fazer...
A LUTA CONTINUA!!!!!!!!
Com que então preferes sauna hein?...nã querias mai nada do que ter um tratamnento de luxo...Ahahahahah!!
Abraço
Estes são os meus olhos para a fotografia :)
http://pall0tt0la.livejournal.com/21802.html
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