O acordo alcançado pelo governo de Sócrates com a FESAP foi mais uma machadada na credibilidade do movimento sindical em Portugal, que se mostra completamente dominado pelas influências partidárias já impossíveis de disfarçar.
A modernidade do sindicalismo, nas palavras de Sócrates, resume-se na clara dependência duma estrutura sindical, que não conseguiu demonstrar em nenhuma das intervenções dos seus dirigentes qualquer benefício para os trabalhadores que representa.
O próprio primeiro-ministro encarregou-se de desmontar a farsa ao afirmar que “parte do sindicalismo português reconhece que a promoção nas carreiras deve basear-se na avaliação por mérito”, esquecendo-se que essa era a função dos concursos, que existiam antes dele e que estão congelados por determinação do seu governo, e também se esqueceu de mencionar que a avaliação do mérito em que assenta este acordo, está em vias de ser alterada, pelo que os pressupostos do acordo também estão naturalmente em causa.
A inovação e a modernidade do acordo são uma patranha que convence apenas quem quiser ser convencido, de que existe um pote cheio de moedas de ouro no fim do arco-íris. Eu não compro a ideia, pois o que se pretende é limitar as progressões nas carreiras, com este expediente.
A modernidade do sindicalismo, nas palavras de Sócrates, resume-se na clara dependência duma estrutura sindical, que não conseguiu demonstrar em nenhuma das intervenções dos seus dirigentes qualquer benefício para os trabalhadores que representa.
O próprio primeiro-ministro encarregou-se de desmontar a farsa ao afirmar que “parte do sindicalismo português reconhece que a promoção nas carreiras deve basear-se na avaliação por mérito”, esquecendo-se que essa era a função dos concursos, que existiam antes dele e que estão congelados por determinação do seu governo, e também se esqueceu de mencionar que a avaliação do mérito em que assenta este acordo, está em vias de ser alterada, pelo que os pressupostos do acordo também estão naturalmente em causa.
A inovação e a modernidade do acordo são uma patranha que convence apenas quem quiser ser convencido, de que existe um pote cheio de moedas de ouro no fim do arco-íris. Eu não compro a ideia, pois o que se pretende é limitar as progressões nas carreiras, com este expediente.
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FOTOGRAFIAS
10 comentários:
Estou completamente de acordo contigo e só uns sindicalistas de caca é que não vêem, ou então, estão afazer-se a um tacho e querem que os sindicalizados vão pastar.
Por estas e outras é nunca paguei um chavo para nenhum sindicato!
Habitualmente não me refiro ás imagens que apresentas, mas desta vez faço-o poruqe a 2ª é uma maravilha e o cartoon, pleno de humor e oportunidade.
Isto NÃO QUER DIZER que outras imagens de outros dias não fossem igualmente boas, só que achei chegada a hora de te transmitir esta opinião.
Um abraço e amanhã volto cá com mais tempo, ok?
Instrumentalizar os sindicatos em função dos interesses do governo sempre foi uma das metas ideais do exercício do poder moderno. Embora o Sócrates desejasse atingir essa meta, só conseguiu a adesão de uns quantos vendidos, típicos nestas situações. De forma que... Fica tudo na mesma! Cada um do seu lado da barricada.
Um abraço anarquista
Quando as instituições perdem a credibilidade a insatisfação tem de recorrer a meios nem sempre saudáveis, o que não será saudável
Abraço
E não achas, Zé, que era altura de alguns sindicalistas serem "saneados". Daqui a pouco estão lá há tempo, que até parece que estão agarrrados a qualquer coisa.
Além disso, são feios...
Falta vergonha a "alguns" desses senhores.
Um abraço
Ah... e agora vou ouvir a Sara...
Bom gosto por cá, como sempre
Um abraço
Na política, como no sindicalismo está a tornar-se hábito a profissionalização e a permanência por demasiado tempo, assim perde-se a perspectiva dos problemas e da realidade do "mundo cá de fora".
Eles ainda não o compreenderam e por isso vão pondo irremediavelmente em causa as instituições. Além disso, ainda há os comprometidos, e só assim se entende o acordo, que agora parece que já não tem esse nome. Topam?
Abraço
inovação e a modernidade, desculpa, mas chama-se DESEMPREGO...
BOM FIM DE SEMANA
Já há lalgum tempo que deixei de acrediatr nos sindicatos e todos os que se dizem sindicalistas..
Serão antes NÃOdicados?
Penso que o artigo que escreveste não faz a devida distinção entre os pseudo-sindicalistas que assinaram o acordo e os verdadeiros sindicalistas que o recusaram. Se foi por lapso, é pena que tal tenha acontecido. Se foi propositado é um erro grave de avaliação.
Meter tudo no mesmo saco equivale a hipotecar a razão do que escreve.
Mas para entender melhor o que quero dizer convido à leitura dois artigos que escrevi. Um em Março - http://bandeira-vermelha.blogs.sapo.pt/17673.html?mode=reply#reply . E um outro em Maio - http://bandeira-vermelha.blogs.sapo.pt/23747.html?mode=reply#reply . Após estas leituras gostaria de conhecer a tua opinião e de saber se estou muito errado ou se efectivamente existe em Portugal sindicatos e pseudo-sindicatos.
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