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sexta-feira, abril 05, 2013

DOIS ANOS DE TROIKA



Os portugueses já estão há dois anos a sofrer a ditadura das exigências da troika, que foi chamada pelo executivo de José Sócrates e que teve o apoio da troika nacional, composta pelo PS, PSD e CDS.

Falava-se então em programa de assistência, que depressa se transformou no programa do governo PSD/CDS e de seguida numa ditadura de austeridade que aprofundou diversos problemas, como a dívida pública, que não parou de subir, e o desemprego que é uma autêntica catástrofe.

Chegados aqui, estamos perante os últimos estertores dum governo que não serve os cidadãos mas sim a troika, e confrontados com uma situação bem pior do que a que determinou o pedido de ajuda à Comissão Europeia.

Algo terá que mudar, e quanto mais depressa melhor para Portugal e para os portugueses.


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segunda-feira, outubro 17, 2011

O MUNDO EM MUDANÇA

Os movimentos populares sem o enquadramento partidário, que culminaram nos últimos dias num movimento à escala global, conhecido pelo nome de “Indignados”, começam a ditar uma mudança do status quo.

O chamado capitalismo selvagem que tem dominado a economia global está a ser contestado, pois já se percebeu que dita as regras sem qualquer controlo democrático.

Há países onde a contestação se pode virar directamente para os tais senhores sem rosto que são a causa dos problemas económicos existentes, como acontece nos EUA onde a indignação se vira directamente para Wall Street, o coração desse capitalismo selvagem, mas noutros países os manifestantes só se podem virar contra os políticos que se vergam perante o poder do dinheiro, em detrimento do bem-estar dos povos.

Muito para além dos problemas da economia global, existem muitos milhões de seres humanos na miséria, muitos outros que estão a ver os seus salários e os seus direitos a serem suprimidos, enquanto uns poucos enriquecem com a desgraça de todos os outros.

A mudança não vai ser fácil, nem rápida, mas estes movimentos têm uma característica que os condena a ir até ao fim, que é a ausência de esperança. Multidões de pessoas que têm pouco, ou mesmo nada, a perder, só podem seguir em frente.

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quarta-feira, outubro 12, 2011

OS INDIGNADOS

O movimento alastra por todo o mundo e já se tornou bastante visível e actuante no ocidente, apesar de alguns políticos o menosprezarem e alguma comunicação social não acompanhar as suas acções nem divulgar os motivos da indignação.

Já há quem diga que este movimento é o resultado da falta de esperança de boa parte dos cidadãos, perante o aumento constante das assimetrias sociais. Talvez se possa dizer que muitos se sentem impotentes perante o avolumar das desigualdades, mas há quem não esteja disposto a assistir de braços cruzados.

Não será a “Geração Beat” de Jack Kerouac, mas é certamente um movimento de gente inconformada com o estado das coisas, que não serão como os beatniks dos anos 50, mas que também saberão apontar o dedo às injustiças, e tentarão influenciar a mudança.

Não gosto da designação de “Geração Perdida”, com que alguns pretendem rotular os indignados, e espero que saibam lutar por ideais e não se percam no caminho da mudança.

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segunda-feira, junho 13, 2011

MUDAM-SE OS TEMPOS…

Mudam-se os tempos e mudam-se também os discursos políticos, o que não será uma grande admiração para muitos mas será uma surpresa para os mais novos.

Há alguns anos atrás, a geração de políticos de então que hoje são os barões e baronetes da nossa sociedade, e alguns que ainda fazem uma perninha na política, diziam que Portugal era um país demasiado pequeno, e que só cresceria e se modernizaria no seio da comunidade europeia. A CEE era a salvação do país que acabara de perder as suas colónias e a sua única saída era a Europa.

Deixámos de produzir imensas coisas, e muito diligentes os nossos políticos acharam que receber dinheiro para deixar de produzir muitos produtos agrícolas, ou para se deixar de pescar era bom para o país.

Agora os discursos dos mesmos senhores são diferentes, o consumir português é premente e repetem-se vezes sem conta os incentivos ao retorno à terra e ao aumento da produção industrial.

Os nossos políticos têm sempre uma visão a muito curto prazo, e acabados os subsídios vindos de fora lá se lembram de que é preciso produzir cá dentro mais do que aquilo que se importa, porque se isso não acontecer aumentam as dívidas. Será que aprenderam alguma coisa?


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By Palaciano