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segunda-feira, fevereiro 23, 2015

ESPERTEZA SALOIA



Com a introdução da fiscalidade verde, seja lá o que isso fôr, os sacos de plástico no comércio deixaram de ser grátis, e passaram a ser pagos com o valor de 10 cêntimos que, em princípio, reverteriam para os cofres do Estado.

O ministro que não terá experiência de vida, nem sequer imaginou que em Portugal existe muita esperteza saloia, viu-se confrontado com a venda de sacos alternativos, muitos de plástico, que não sendo abrangidos pela legislação produzida, são vendidos pelos comerciantes, revertendo o seu valor para o vendedor.

Fintar o Estado está ao alcance dos empresários, que por acaso viram diminuido o valor do IRC, ao contrário dos trabalhadores que não viram qualquer alívio do IRS. 

Acordem portugueses, que as benesses são apenas para alguns, e não são os mais desprotegidos como diz Passos Coelho.

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ANEDOTA
 
Um velho fazendeiro com sérios problemas financeiros comprou uma mula a outro fazendeiro por mil euros e concordou em receber a mesma no dia seguinte. Entretanto, nesse dia, o vendedor da mula procura-o:
— Desculpe-me, mas, infelizmente, tenho más notícias... a mula morreu.
— Tudo bem. Devolva-me o dinheiro.
— Não posso. Já o gastei.
— Okay. Então, traga a mula morta mesmo.
— E o que vai você fazer com ela?
— Vou rifá-la.
— Você não pode rifar uma mula morta.
— Claro que posso. Só não vou dizer a ninguém que ela está morta.
Passado um mês, os dois homens encontram-se novamente, e o vendedor da mula pergunta:
— Que fim levou a mula morta?
— Eu rifei-a, como tinha dito que faria. Vendi quinhentos números a dois euros. Consequentemente, recuperei novecentos e noventa e oito euros.
— E ninguém reclamou?
— Só o tipo que ganhou, mas eu devolvi-lhe os dois euros dele.



quinta-feira, janeiro 05, 2012

A INIQUIDADE FISCAL

A propósito do caso da deslocalização fiscal da Jerónimo Martins, para a Holanda, foi muito interessante ouvir os comentários dos nossos especialistas e comentadores ouvidos pela comunicação social que temos.

Todos percebemos que a deslocalização fiscal desta empresa visa claramente poupar dinheiro com os impostos. Quem pudesse ter dúvidas sobre as intenções, penso que ficou esclarecido com o profuso rol de argumentos ouvido.

O que é revoltante, para mim, é que quase todos os comentadores dizem que é devido aos altos impostos praticados em Portugal, que as holdings empresariais nacionais fogem para o estrangeiro procurando regimes fiscais mais favoráveis.

Se os impostos são demasiado altos em Portugal, porque é que os mesmos comentadores não o dizem também sobre os impostos que são cobrados aos trabalhadores por conta de outrem, aos reformados e às pequenas empresas? Porque é que percebem e até apoiam os aumentos de impostos sobre os mais “pequenos” e são tão compreensivos para com os mais poderosos?

Depois da saúde para pobres, do arrendamento para pobres, agora temos a justiça fiscal para pobres, que são todos aqueles que não têm as benesses instituídas para as holdings, nem podem fugir com os seus rendimentos para países com fiscalidades mais amigas.

FOTOGRAFIA