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domingo, agosto 05, 2018

COMBOIOS DE PORTUGAL


Quando atravessamos um a vaga excepcional de calor, como a que vivemos agora, é mais fácil perceber a necessidade de se fazer uma utilização racional dos transportes públicos, de modo a reduzir a emissão de poluentes na atmosfera, mas nem sempre isso nos é possível.

Reparem que em pleno Verão, e numa altura em que o turismo atinge o seu ponto mais alto, a CP decidiu diminuir a sua oferta, tanto nas zonas urbanas como nas grandes distâncias, e pasme-se, os cortes atingem as horas de ponta para quem trabalha, pela manhã e ao final da tarde.

Sejam quais forem as razões, falta de investimento, envelhecimento do material, falta de pessoal de manutenção, ou incompetência na gestão ou nas directivas políticas, o que é verdade é que o cidadão contribuinte e os utilizadores dos transportes públicos merecem melhores serviços e mais qualidade, e não isto.


Comedores de batatas de Vincent van Gogh

sábado, junho 09, 2018

CULTURA ESQUECIDA DA MEDICINA NO TRABALHO


Num círculo de amigos, todos já entradotes, a conversa encaminhou-se para as doenças e para as queixas que quase todos temos e nem sempre tornamos públicas.

O pessoal, todos na casa dos sessentas, foi falando do assunto e veio a lume o modo como cada entidade patronal encara a saúde dos seus funcionários, o modo como vai gerindo o seu envelhecimento, e como se comporta atendendo às suas obrigações.

Alguns de nós já alcançaram a reforma, ou porque estavam em boas empresas, ou porque aproveitaram bons tempos para o fazer. A maioria ainda está no activo, em empresas que aproveitam bem a experiência e em trabalhos com menos desgaste físico, em profissões liberais, mas também alguns em entidades sem qualquer consideração pelos colaboradores (como gostam de dizer), estagnados nas suas carreiras e sem qualquer alívio nas funções mais desgastantes, bem como sem qualquer respeito pelas obrigações legais.

É sintomático constatar que é precisamente no Estado, mais concretamente (no grupo que frequento), na Cultura (museus, palácios e monumentos) que chegámos à conclusão que NUNCA, os funcionários tiveram ocasião de ser observados pelo médico da Medicina no Trabalho, nem foram mandados fazer exames tão simples como um electrocardiograma, ou umas análises ao sangue e à urina.

No grupo restrito dos museus, monumentos e palácios, éramos 3, e em conjunto passámos por 6 serviços diferentes, sendo que nenhum de nós tem menos de 30 anos de serviço na área, o que não abona nada de bom para o Ministério da Cultura, que pelos vistos tem problemas em cumprir a legislação vigente, também nesta matéria.