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quinta-feira, dezembro 17, 2015

A VIDA VAI ENCARECER



Precisamente na altura em que vemos o patronato preocupado com o aumento do salário mínimo, a direita a barafustar porque os rendimentos do trabalho podem sofrer um pequeno aumento por causa do alívio nos cortes dos últimos anos, a reserva federal dos EUA sobe os juros pela primeira vez em quase dez anos.

Estas coisas todas parecem estar desligadas umas das outras, mas não é tanto assim. O aumento dos juros aprovado pela Fed, vai fazer com que a inflação suba obrigatoriamente, e o efeito da subida do dólar relativamente ao euro vai tornar as nossas exportações mais atractivas, existindo do lado negativo o aumento do preço da energia e dos combustíveis.

O aumento do custo do dinheiro vai subir os encargos dos empréstimos, o aumento da inflação na zona euro, e a perda dos benefícios resultantes do alívio dos cortes, que a curto prazo (talvez menos de um ano), serão simplesmente anulados.

O turismo e as exportações serão os sustentáculos da nossa economia e do emprego, e a inovação pode dar uma importante ajuda se, e só se houver investimento nessa área. O consumo interno terá algum aumento durante pouco tempo, e irá contrair para o final de 2016.

A Europa terá de se reinventar, voltando a focar-se mais no bem-estar dos cidadãos, e menos na economia, deixando de lado a crescente deslocalização e aumentando o emprego em novas áreas, como o ambiente, o mar e a investigação.


FOTOGRAFIA

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

PORTUGAL POUCO ATRACTIVO

Apesar de todo o optimismo dos nossos governantes Portugal já deixou de ser um país atractivo para os estrangeiros que procuravam o nosso país para residir depois da reforma. O The Portugal News veio dar a conhecer um estudo sobre esta realidade, que desfere mais um rude golpe na propaganda governamental.

Nas últimas décadas o país tem sido procurado por cidadãos de países desenvolvidos, geralmente do norte da Europa, por diversas razões ligadas ao clima, segurança, estilo de vida e sobretudo o baixo custo de vida. Tínhamos isso tudo para oferecer, a par com a hospitalidade e a boa comida, mas por força da chamada economia global e da padronização dos costumes e das regras internacionais, deixámos de ter esse atractivo, passando a oferecer o mesmo que os outros, a preços até mais elevados que a vizinha Espanha e até do que outros parceiros comunitários, com os inconvenientes de um país mais pobre e com estruturas mais frágeis. A saúde é um dos factores mais preocupantes para os estrangeiros, ainda que a grande maioria esteja protegido por seguros de saúde, o ensino também não recolhe aplausos, a grande maioria dos cidadãos estrangeiros do países mais ricos tem os filhos em escolas internacionais e a burocracia é um dos factores que mais os irritam.

Este estudo vem colocar a nu alguns dos grandes problemas deste pobre país, onde os cidadãos enfrentam um custo de vida demasiado alto para os seus rendimentos, onde os usos, costumes e tradições mais genuínas, são alvo de repressão imposta por regras ditadas pela União Europeia, que desrespeitam a identidade do nosso povo.

Afinal Portugal não apresenta o tal tom rosado com que os nossos governantes o pintam, nem sequer no escrutínio dos estrangeiros que por aqui residem.

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HÁ CAUSAS PELAS QUAIS DEVEMOS LUTAR

POUCO IMPORTA QUE DIA SEJA

BASTA QUERER SER SOLIDÁRIO


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FOTO - A ROSA

Щербаков Дмитрий

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CARICATURA

José Saramago por Rui Duarte