sábado, janeiro 26, 2019

NO MELHOR PANO CAI A NÓDOA

A Parques de Sintra vai arrecadando prémios internacionais, como mais este de Melhor Empresa do Mundo em Conservação, que repete pelo sexto ano consecutivo, contudo existe o outro lado da moeda, que poucos conheciam até agora, e que fica mal na lapela duma empresa que pretende estar à frente na área do Património.

Os recordes de visitas e de receitas obtidas não se conseguem sem o contributo dos profissionais que lá trabalham, e contudo, isso não se reflecte nos salários praticados nem no tipo de vínculos laborais onde a precariedade predomina.

Uma política de baixos salários e de precariedade laboral não é o melhor contributo para a imagem duma empresa que pretende liderar no sector, e que tem condições económicas para o fazer. As limitações que a empresa diz ter são bastante fracas e há formas de as contornar, basta existir vontade para o fazer, premiando os colaboradores segundo o seu desempenho.

Existem condições para resolver este problema e com isso melhorar a qualidade do serviço prestado com pessoal motivado. Gerir bem não se resume a cortar custos laborais.


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