No passado as fotografias eram
proibidas nos museus, palácios e monumentos, e eram alegadas razões de
conservação e até de segurança para sustentar essa proibição.
O tempo foi passando, as máquinas
fotográficas foram evoluindo, diminuindo de tamanho e de preço, e os flash
também passaram a ser de luz fria, e tudo isso, bem como novas teorias sobre a
influência dos flash, e a proibição começou a ser abandonada.
O advento dos smartphones com
poderosas câmaras fotográficas e de filmar, deram a machadada final nas
proibições, embora ainda persistam algumas, poucas, em muito poucos locais,
quase apenas em templos.
Pessoalmente tenho duas visões
antagónicas sobre as fotografias dentro dos museus, palácios e monumentos, uma
sobre quem aprecia e fotografa e filma as peças e os espaços divulgando e
partilhando o seu trabalho, ou simplesmente guardando para si as fotografias
para as rever quando bem entender. Outra visão que me desagrada e que acho que
não tem sentido, e muitas vezes prejudica a fruição por parte doutros
visitantes, é a dos que só se fotografam a si próprios em poses mais ou menos
ridículas para as redes sociais.
Não tomei qualquer posição sobre
quem filma, mas tenho muitas reservas quanto às filmagens feitas por algumas
pessoas que não têm qualquer cuidado nem critério, e filmam os espaços peças e
tudo e todos que estejam à sua frente, sem qualquer respeito pelo direito à
imagem, das pessoas que por acaso estavam lá naquele momento.
A proibição de fotografar não faz
qualquer sentido, mas educar as pessoas para melhor fruírem o nosso rico
Património é algo que devia ser tido em conta.
Imagem daqui
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