Somos vizinhos mas estamos a
séculos de distância no que concerne a assuntos relacionados com a Cultura,
para ser simpático, esclareça-se.
Numa das vertentes, a da segurança,
estamos muito atrasados relativamente aos nossos vizinhos, e isso não é
simpático, por muito que tenhamos que o registar, e isso dói mais a quem está
preocupado com o assunto.
Outra diferença abissal é a importância dada aos
testemunhos daqueles que colaboraram com os museus, no passado e até à
actualidade, que têm uma história oral que é uma âncora que liga o passado ao
presente, e o visitante ao museu.
Enfim, vivemos num país onde os
títulos prevalecem, e o que diz um doutor (muitas vezes com uma licenciatura
apenas) vale mais do que tudo o resto.
Alguém se importa com a
realidade? Não vale mais um estudo duma entidade externa, paga para concluir o
que se lhes pede?
Temos muito que aprender, e temos
que democratizar a Cultura…
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