Hoje fomos brindados com as
declarações de Fernando Medina, no Twitter, que dizia que “com 200 anos de
atraso, começaram as obras para o remate do Palácio Nacional da Ajuda. Um
projecto que vai permitir expor de forma permanente, e pela primeira vez, as Jóias do Tesouro Real. As obras deverão estar concluídas no 1º trimestre de
2020.”
Estas declarações são bem
recebidas, mas existem alguns reparos, como o facto de não ser a 1ª vez que as jóias estão em exposição, por exemplo. Uma pergunta contudo impõe-se: onde está
o dinheiro recebido do seguro, como indemnização pelo furto, na Holanda, de
algumas jóias precisamente do Tesouro Real e quanto vai ser investido pela Cultura nesta obra? Talvez muitos estejam esquecidos,
mas este dinheiro chegou a estar destinado a estas obras na Ajuda e também ao
restauro dos carrilhões de Mafra.
Falando também do Palácio Nacional
de Mafra e dos anúncios da aprovação das obras e o desbloquear de verbas para
os anos de 2018 e 2019, também existe bastante contentamento, e algumas
reticências.
A diferença entre a verba
inicialmente anunciada e a agora revelada é grande (cerca de um milhão de
euros), e isso faz-nos duvidar que sejam recuperados os dois carrilhões, pois
parece-nos ser quase impossível que tudo seja feito com a qualidade exigível,
com esta quantia. Outra perplexidade prende-se com a segurança, e os seguros
desta obra, pois parece-nos impossível manter o palácio aberto durante os
trabalhos de remoção e reposição dos sinos nas respectivas torres.
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