sexta-feira, março 02, 2018

MUSEUS – A INOPERÂNCIA DOS SERVIÇOS EDUCATIVOS

Desde há vários anos quase todos os museus, palácios e monumentos têm Serviços Educativos, que foram criados para acompanhar sobretudo crianças e jovens, mas também outros grupos, especialmente da 3ª idade que muitas vezes solicitam visitas guiadas e outras actividades educativas e de animação com ligação ao serviço onde se possam realizar.

Quase todos os serviço têm ofertas nos seus sítios, mas cada vez mais essas ofertas têm custos, o que se pode aceitar pois alguns destes programas envolvem custos que é necessário cobrir como se percebe.

Até aqui as coisas são consensuais, mas como em quase tudo, existem coisas que não são tão claras e que não passam de negócios privados com a cobertura de instituições públicas, nos quais os primeiros lucram e o Estado apenas fornece as instalações sem qualquer retorno visível.

A iniciativa privada é muito respeitável e deve ser estimulada, mas não é razoável que se utilizem os serviços públicos como se fosse um espaço próprio, sem partilhar de algum modo as receitas, porque até as entradas são grátis, ou porque se trata de crianças ou porque se aproveitam os domingos.


Se alguém pensa que a minha crítica é dirigida a empresários privados, desengane-se, porque ela vai direitinha para os tais Serviços Educativos, que ou não têm capacidade, ou vontade para prestar estes serviços, ou então se sentem muito cómodos no papel de espectadores de tudo isto.

Leitura recomendada (AQUI)


2 comentários:

Elvira Carvalho disse...

Muito interessante.
Abraço

Rosa Brava disse...

Gosto de o ler...