Desde há vários anos quase todos
os museus, palácios e monumentos têm Serviços Educativos, que foram criados
para acompanhar sobretudo crianças e jovens, mas também outros grupos,
especialmente da 3ª idade que muitas vezes solicitam visitas guiadas e outras
actividades educativas e de animação com ligação ao serviço onde se possam
realizar.
Quase todos os serviço têm
ofertas nos seus sítios, mas cada vez mais essas ofertas têm custos, o que se
pode aceitar pois alguns destes programas envolvem custos que é necessário
cobrir como se percebe.
Até aqui as coisas são
consensuais, mas como em quase tudo, existem coisas que não são tão claras e
que não passam de negócios privados com a cobertura de instituições públicas,
nos quais os primeiros lucram e o Estado apenas fornece as instalações sem
qualquer retorno visível.
A iniciativa privada é muito
respeitável e deve ser estimulada, mas não é razoável que se utilizem os serviços
públicos como se fosse um espaço próprio, sem partilhar de algum modo as
receitas, porque até as entradas são grátis, ou porque se trata de crianças ou
porque se aproveitam os domingos.
Se alguém pensa que a minha
crítica é dirigida a empresários privados, desengane-se, porque ela vai
direitinha para os tais Serviços Educativos, que ou não têm capacidade, ou
vontade para prestar estes serviços, ou então se sentem muito cómodos no papel
de espectadores de tudo isto.
Leitura recomendada (AQUI)
2 comentários:
Muito interessante.
Abraço
Gosto de o ler...
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