quinta-feira, setembro 07, 2017

BALANÇOS NA CULTURA



O ano de 2017 ainda não chegou ao fim contudo existem alguns indícios de que havia algum dinheiro, que deu para comprar pinturas no valor de 5,5 milhões (segundo a imprensa), e já existe um comprometimento de mais de 3 milhões para a Fortaleza de Peniche, o que nem é mau para a área do Património.

O investimento nesta área da Cultura tem sido muito baixo, e os projectos em espera são bastantes, e as intervenções necessárias no Património são mais do que muitas, pelo que não consigo descortinar um ano de 2018 mais promissor do que os anteriores.

O Património pode render bom dinheiro, especialmente em tempos de abundância de turismo, como foram os últimos anos e se prevê que seja o próximo, mas é necessário investir em boa gestão, muita promoção inteligente, e na oferta de serviços de valor acrescentado nos museus, palácios e monumentos dependentes da DGPC.

Chefias pouco ambiciosas, falta de objectivos claros, tanto ao nível de investimento como de retorno em visitas e receitas, falta de organização, burocracias inexplicáveis e falta de recursos humanos nas áreas operacionais, são alguns dos problemas mais do que conhecidos, e a mudança é um imperativo…



O elevador da rainha

1 comentário:

Elvira Carvalho disse...

E a cultura bem precisa de ser mais protegida.
Abraço