Estaremos todos de acordo com os
benefícios para a economia e para o emprego, que o aumento do turismo acarretou
para o país numa altura em que este atravessa uma grave crise nesses campos,
mas como em tudo, existem sempre os dois lados da questão.
Quando começamos a falar dos
problemas decorrentes do crescimento impressionante do número de turistas que
nos procuram, começam logo a aparecer os sinais de discordância.
Há quem apenas valorize o que há
de bom, há quem apenas refira o que resulta mal, e naturalmente que há quem
pondere tanto os benefícios como os inconvenientes, e tente encontrar soluções
para manter os benefícios sem que as cidades e os seus residentes habituais
sejam prejudicados com este fenómeno.
Sei bem que quem lucra com o
turismo, não quer abdicar da sua galinha dos ovos de ouro, mas também é
evidente que as cidades não podem ser transformadas em parques temáticos, onde
os turistas se passeiam mas onde não reside ninguém.
Amesterdão é apenas mais uma
cidade em que os cidadãos procuram soluções para os residentes, e lá os
autarcas já perceberam que quem neles vai votar, são os residentes, que também
pagam os seus impostos e as muitas derramas que sustentam os serviços públicos
que a cidade oferece.
Todos beneficiam se houver
cooperação na solução dos problemas, porque suscitando o confronto, e
extremando posições, todos sairão prejudicados.
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