O ano de 2017 ainda não chegou ao
fim contudo existem alguns indícios de que havia algum dinheiro, que deu para
comprar pinturas no valor de 5,5 milhões (segundo a imprensa), e já existe um
comprometimento de mais de 3 milhões para a Fortaleza de Peniche, o que nem é
mau para a área do Património.
O investimento nesta área da
Cultura tem sido muito baixo, e os projectos em espera são bastantes, e as
intervenções necessárias no Património são mais do que muitas, pelo que não consigo
descortinar um ano de 2018 mais promissor do que os anteriores.
O Património pode render bom
dinheiro, especialmente em tempos de abundância de turismo, como foram os
últimos anos e se prevê que seja o próximo, mas é necessário investir em boa
gestão, muita promoção inteligente, e na oferta de serviços de valor
acrescentado nos museus, palácios e monumentos dependentes da DGPC.
Chefias pouco ambiciosas, falta
de objectivos claros, tanto ao nível de investimento como de retorno em visitas
e receitas, falta de organização, burocracias inexplicáveis e falta de recursos
humanos nas áreas operacionais, são alguns dos problemas mais do que
conhecidos, e a mudança é um imperativo…
1 comentário:
E a cultura bem precisa de ser mais protegida.
Abraço
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