Ainda há poucos meses o BES fazia
parte de um grupo comandado por um homem de sucesso que seguia as pegadas duma
respeitável família de banqueiros, que até era apelidado de “dono disto tudo”
(DDT).
O grupo financeiro desmoronou-se
depois de descoberta de operações mais do que suspeitas que desencadearam
intervenções do Banco de Portugal no BES, originando um banco bom e um banco
mau, sendo que o bom foi apelidado de Novo Banco e teve uma gestão que se
aguentou menos de dois meses, e agora tem outra que está a fazer a transição
até à venda da instituição no mais curto espaço de tempo possível.
A pressa na venda desvaloriza o
valor do banco, mas o que é mais grave é que deixa um rasto de processos que
resultam de toda esta trapalhada, já a começar pela venda da Tranquilidade, o
que era mais do que previsível, e a procissão ainda vai no adro.
Quem é que vai ser
responsabilizado pelas indemnizações que se desenham? Será o BdP, a troika, a
União Europeia ou o governo? E quem é que vai pagar a factura?
CARTOON
1 comentário:
é muito previsível que a carteira do mexilhão esteja na calha...
abraço
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