Os portugueses foram em 2013
obrigados a uma austeridade brutal com o pretexto habitual: a crise económica
que deriva (?) de se ter vivido acima das nossas possibilidades.
As mentiras são mais do que
muitas, e nisso os nossos governantes dos últimos anos são pródigos. O país foi
mal governado, mas nenhum dos que passaram pelo poder o reconhece. As grandes
decisões e opções que têm sido tomadas e que se revelaram ruinosas não têm
responsáveis.
De tempos a tempos vem a lume
mais um pormenor escabroso das más decisões e dos seus custos, mas culpados
népias. Veja-se o caso BPN, onde foram derramados incontáveis milhões, que
afinal ainda continua a sugar o sangue, o suor e as lágrimas dos portugueses
(daqueles que pagam impostos).
Em 2013 foram canalizados para o
BPN, ou para as sociedades que gerem os activos tóxicos por ele gerados, a
módica quantia de 510 milhões de euros.
Será que algum governante, ou
deputado da nação se pode sentir ofendido por alguém usar a palavra “roubo”
para caracterizar as medidas tomadas pelo governo, que afinal continua a
“enterrar” dinheiro no que foi a maior burla bancária deste país, ainda sem
culpados condenados?
1 comentário:
Estamos entregues à bicharada amigo.
Um abraço e bom Domingo.
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