António Pires de Lima diz uma
coisa e o governo que ele integra faz outra completamente diferente, com a
desculpa das imposições da troika.
Ao dizer que o governo tem” uma
visão claramente diferente”, o ministro da Economia atira para o futuro a redução
dos impostos e o aumento do rendimento disponível, bem como do ordenado mínimo
nacional.
A campanha eleitoral já deve ter
começado mesmo sem o anúncio oficial, e Pires de Lima escolheu exemplos de
salários entre 3.000 a 4.000 euros para falar da taxa de IRS, e não esqueceu
também a taxa mais alta, que é de 57%, mas não se dignou a falar de vencimentos
mais normais e mais baixos, onde os cortes acabam por fazer mais mossa,
significando muitas vezes pobreza, mesmo para quem ainda tem um trabalho.
É evidente que os nossos
governantes não conhecem a realidade de grande parte dos trabalhadores
nacionais, ou a dos reformados e dos desempregados, pois só assim se percebe
que escolham exemplos que retratam apenas minorias que estão muito acima da
média nacional.
1 comentário:
ESta gente que o "bom povo português" colocou no Poder já está em campanha eleitoral, com o aval do reformado algarvio e das instâncias internacionais...
Bom serão
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