sábado, janeiro 18, 2014

FANTOCHADA DISCIPLINADA

Sempre manifestei alguma apreensão quanto à possibilidade de me filiar em algum partido, por razões muito minhas, mas que se prendem com alguma aversão à disciplina partidária, que em muitos casos pode ser impeditiva quando se prende com questões de consciência.

A liberdade individual, segundo a minha consciência, não é passível de se subordinar a imposições de carácter partidário quando o que está em causa não são questões meramente políticas.

O caso do referendo sobre a coadopção é um dos casos onde a disciplina partidária acaba por ser castradora, não só por este ser um assunto de consciência mas também porque não passa de uma manobra de baixa política.

Quando penso que um partido político pode “obrigar” os seus membros a votar num sentido, independentemente da própria consciência de cada um, e sobretudo constato que é a juventude desse partido que entra com a proposta da natureza em causa, sinto-me furioso com a falta de valores que é cada vez mais notória na política partidária nacional.


Desculpem-me os que possam pensar que generalizo em demasia, mas “a falta de mundo” e de experiência da vida real de bastante gente do mundo da política, pode ser fatal para o nosso futuro. 

FOTOGRAFIA

Tempestade

Calma

3 comentários:

O Puma disse...

Na verdade não se deve generalizar
quanto ao conceito de liberdade individual e colectiva
não se deve mas pode
Não é fácil definir um Homem livre
tantas vezes aprisionado em si mesmo mas que se liberta com amigos
Abraço

São disse...

As fotos estão bonitas.


Sou crente, mas não estou ligada a nenhuma igreja organizada.

Interesso-me por política, mas não sou filiada em nenhum partido.

O motivo é o mesmo : gosto de pensar pela minha cabeça e orientar-me pela minha consciência.

Preocupa-me que a juventude de hoje seja mais retrógrada e manhosa do que deveria e que se prestem a manobras sujas sem se importar com o facto de estarem a colocar em causa vidas de crianças!!

Quanto à disciplina de voto, Teresa Leal Coelho teve um rasgo de decência que eu nem esperava dela e, portanto, quem alinhou não merece o mínimo de consideração nem respeito.

Bom fim de semana

Anónimo disse...

Preçisemos de uma democraçia como numca sobemos o verdadeiro sentido da palavra, o voto e o robo do nosso poder politico, uma democraçia é o povo que tem o poder e nao uma punhada de oligarcos curompos.