Nem todos os economistas podem
ser tão “brilhantes” quanto António Borges, Braga de Macedo ou Vítor Gaspar, e
por isso é que acabam por ganhar o prémio Nobel, como é o caso de Paul Krugman.
É claro que vivemos em Portugal,
um país pequeno e periférico, governado por gente iluminada há já mais de três
décadas, e deve ser por isso que estamos num paraíso tutelado por uma troika de
prestamistas, para não dizer agiotas.
Quando Paul Krugman diz que “a
austeridade foi demasiado longe” e que “os verdadeiros intervenientes
irracionais são os políticos que exigem cada vez mais sacrifícios”, estamos
apenas a ouvir a tradução do que as ruas da Grécia, Portugal e Espanha têm
expressado.
Claro que Paul Krugman não é o
economista mais credível, ao contrário dos fenómenos que temos por cá, mas
sempre é uma voz que se vai ouvindo e que não está alinhada com a dos que nos
conduziram ao buraco em que estamos metidos.
4 comentários:
Prémio Nobel? Isso é lá coisa em que se acredite!? Os bons estão cá! Então se houvesse um nobel para a "imbecilidade", quem ganhava? Quem!?
Abraço do Zé (o outro)
Os espertos que nos desgovernam são pagos com o nosso dinheiro para servir os cidadãos.
Bjos da Sílvia
Que ingratidão a do povo português!
Miguel Macedo elogia-nos, Borges tem a ideia extremamente inteligente da TSU, Passos Coelho e ajudantes esfalfam-se a trabalhar, o Governo arranja trablho para uma longa série de jovens especializados,`´Alvaro quer levar os pastéis de nata até aos antípodas, Vítor Gaspar adormece-nos quando já chegámos ao estado de nem poder dormir de inquietação e faz planos atrás de planos... e , depois, têm que aturar empresários ignorantes, vaias onde quer que pretendam honrar-nos cos a sua presença e manifestações de milhares e milhares de portugueses e portuguesas a mostrar a sua insatisfação contra este Governo de mentes iluminadas.
Se João Paulo II levou aos altares o nazi que fundou a Opus Dei , estes mártires - se ele ainda fosse vivo - seriam santificados por atacado, certamente.
Boa semana
O mal dos nossos "iluminados"é que eles teem a barriga e os bolsos cheios.Não sabem o que é sofrer na pele o querer dar comida a um filho e não ter. Há dias o Borges dizia na TV que o país não conseguiria sair da crise sem o apertar do cinto. Se ele tivesse de se governar com o salário minimo não falava em apertar o cinto.
Um abraço
Enviar um comentário