Todos pudemos ler que o Parlamento português aprovou o acordo sobre os dados biométricos entre Portugal e os EUA, ainda que contra muitas opiniões, tanto da oposição como até da Comissão Nacional da Protecção de Dados.
A argumentação utilizada de se tratar dum reforço da cooperação na área da prevenção e do combate ao crime, em especial do terrorismo, é bastante frouxa, atendendo ao facto de que abrange todos os crimes puníveis com um ano de prisão, o que não é proporcional às ameaças aduzidas.
Apesar do esclarecimento de Paulo Portas, de que a transmissão de dados de cidadãos portugueses aos EUA será sempre feita “de acordo com o Direito português”, ninguém nos veio esclarecer sobre se existe reciprocidade nesta medida.
Não é crível que os EUA estejam dispostos a fornecer dados às autoridades portugueses sobre os seus próprios cidadãos. Posso estar enganado, mas nesse caso haja alguma autoridade que o afirme inequivocamente.
FOTOGRAFIA
6 comentários:
Sempre atento, sempre esclarecedor, sempre crítico...
Vale a pena ler-te, caro amigo!
Irei estar atenta à questão, pertinente, que aqui levantas.
Bem-hajas!
Abraço fraterno
Nestas coisas das relações com os USA o vento só sopra num sentido (único).
Ai ai, os pequeninos tem de Obedecer aos Grandes, assim foi e assim será
Saudações amigas
Ai ai, os pequeninos tem de Obedecer aos Grandes, assim foi e assim será
Saudações amigas
Ah...pois não...e olha logo quem: os USA??? Pois sim...mas ninguém diz nada...tudo caladinho!!! mas é assim neste assunto como em muitos outros: fazem-se coisas que nós (povo incauto) nem sonhamos, meu!!!
Podes crer! BShell
Ai amigo nestas histórias entre David e Golias quase nunca o David tem a sorte bíblica.
Um abraço e bom fim de semana
Enviar um comentário