sexta-feira, julho 01, 2011

COM OS MALES DOS OUTROS...

É simplesmente uma falta de vergonha ouvir alguém dizer que uma medida, como a aplicação do tal imposto extraordinário, é adequada, quando esse alguém é o representante do sector bancário que tem largas culpas no que concerne à situação económica do país.

O senhor presidente da Associação Portuguesa de Bancos, considerou o imposto extraordinário adequado “perante os maus resultados” penso que do défice. O que diria António Sousa dum aumento imediato das contribuições a aplicar aos bancos, que afinal estão de boa saúde, segundo as suas próprias palavras?

Ao considerar esta decisão de acertada, e ao referir o que fez Ernani Lopes, nos idos de 1983, também nos faz recordar a impunidade dos responsáveis políticos, e não só, que conduzem ciclicamente o país à ruína sem que alguma vez sejam por isso responsabilizados.

O povo trabalhador paga sempre as crises, mas será que para além das más escolhas políticas, o povo contribuiu de mais algum modo para que as coisas chegassem onde chegaram?


CARTOON


FOTOGRAFIA

4 comentários:

Fada do bosque disse...

É... com essa e com outras, qualquer dia estamos como estes!!
"Tudo isto se a pressão interna, apoiada de fora, não levar a alterações significativas na política da direção bielorrussa. Todas as quartas-feiras, milhares de pessoas saiem para as ruas de Minsk em sinal de protesto contra a política de Lukachenko. Os, manifestantes, convocados através das redes sociais, são para o centro de Minsk em silêncio e reconhecem-se por baterem palmas inesperadamente ou comerem gelados.
A polícia é que responde sempre da mesma forma, com dezenas de prisões."

Anónimo disse...

Os bancos tiveram e têm lucros pornográficos e pagam uma miséria de impostos, por isso esse fulano fala de galo. O povo é manso e por isso merece ser espremido por vampiros deste quilate.
Lol

AnarKa

zeparafuso disse...

O Povo é sereno!Vai olhando para a Grecia, com serenidade. O Povo é sereno!

Anónimo disse...

A crise é sempre uma oportunidade para os abutres.
Bjos da Sílvia