Tenho constatado nos últimos anos que o Palácio Nacional da Ajuda fecha com regularidade no mês de Fevereiro para limpezas e conservação preventiva, ao contrário do que se pode constatar noutros palácios nacionais, como o de Queluz, Duques de Guimarães, Mafra, Sintra e Pena.
Não creio que outros palácios não necessitem também dos mesmos cuidados, mas certamente não estão tão perto do Ministério da Cultura, que ocupa o mesmo edifício. Já ouvi outras razões igualmente pouco convincentes, como o reduzido número de visitas que a Ajuda tem, o que a nível de receitas tem menos impacto, ou que a sua utilização para funções oficiais assim o determina.
Nada do que ouvi até hoje me esclareceu devidamente, porque a dignidade do nosso Património e dos nossos palácios nacionais, bem como o respeito pelos muitos milhares de visitantes nacionais e estrangeiros que os visitam sugerem que o ministério que os tutela a todos deve tratar com igual atenção e desvelo.
5 comentários:
Olá meu amigo,
pois nós não entendemos o porquê dessa limpeza preventiva num caso e noutros não.
Mas repare amigo, sempre que o Estado se aplica "preventivamente" em alguma coisa em regra nunca se percebe bem o que quer efectivamente "limpar" e particularmente porque que ao fim e ao resto a "porcaria" não diminui ...
:)
Um beijinho muito amigo
Maria
Um mistério que seria digno de mais "Uma Aventura ... na Ajuda", mas não sei se a Isabel Alçada tem tempo para essas coisas agora!
Nós sabemos que os palácios que não fecham para manutenções são máquinas de fazer dinheiro, e isso condena-os a irem para a esfera privada.
Bjos da Sílvia
Também não encontro razões que me expliquem a diferente forma de tratamento mas talvez a sua utilização para eventos oficiais justifique o investimento onde faz vista.
Que pena! A falta de conservação do património levará a uma perda de identidade colectiva que não condiz com os quase nove séculos de história.
Bem-hajas!
Abraço
Este governo não Ajuda nada!
Um abraço limpo e a conservar
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