Por vezes chego a pensar que algumas notícias não passam de pura fantasia, ou então que sou eu que tenho alguma dificuldade em entender a realidade neste país.
As taxas de aluguer dos contadores foram proibidas a partir de 26 Maio, mas segundo foi noticiado, o fim das taxas não baixa o valor das facturas. Isto parece irracional, pois abatendo um custo fixo a uma factura, o natural seria que ela baixasse. Antes que me esqueça, estamos em Portugal, pelo que o que parece ser verdade pode afinal ser apenas uma ilusão.
Segundo defende o presidente do Instituto Regulador da Água e Resíduos (IRAR), como o contador é um custo para o operador, independentemente da quantidade consumida, esse valor terá que ser recuperado nas tarifas, pelo que a proibição das tarifas de contador não tem por consequência lógica uma redução do preço a pagar.
Este “regulador”, o IRAR, afinal não consegue é explicar como é que ao abolir um custo a factura não diminui automaticamente, a menos que aumente o custo do produto consumido (a água neste caso), ou que se introduza uma nova parcela a que não aludiu.
Talvez seja devido à sigla IRAR, ou à minha incapacidade interpretativa, mas tive um ataque de IRA em relação ao IRAR, porque fiquei com a nítida sensação que o regulador, regula em favor da parte dominante (único fornecedor de abastecimento do bem), contra o consumidor (obrigado ter o dito abastecimento), claramente contra o espírito da Lei e da proibição referida.
Eu avisei-vos no segundo parágrafo, estamos em Portugal!
As taxas de aluguer dos contadores foram proibidas a partir de 26 Maio, mas segundo foi noticiado, o fim das taxas não baixa o valor das facturas. Isto parece irracional, pois abatendo um custo fixo a uma factura, o natural seria que ela baixasse. Antes que me esqueça, estamos em Portugal, pelo que o que parece ser verdade pode afinal ser apenas uma ilusão.
Segundo defende o presidente do Instituto Regulador da Água e Resíduos (IRAR), como o contador é um custo para o operador, independentemente da quantidade consumida, esse valor terá que ser recuperado nas tarifas, pelo que a proibição das tarifas de contador não tem por consequência lógica uma redução do preço a pagar.
Este “regulador”, o IRAR, afinal não consegue é explicar como é que ao abolir um custo a factura não diminui automaticamente, a menos que aumente o custo do produto consumido (a água neste caso), ou que se introduza uma nova parcela a que não aludiu.
Talvez seja devido à sigla IRAR, ou à minha incapacidade interpretativa, mas tive um ataque de IRA em relação ao IRAR, porque fiquei com a nítida sensação que o regulador, regula em favor da parte dominante (único fornecedor de abastecimento do bem), contra o consumidor (obrigado ter o dito abastecimento), claramente contra o espírito da Lei e da proibição referida.
Eu avisei-vos no segundo parágrafo, estamos em Portugal!
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FOTOGRAFIA
11 comentários:
Olá Zé Povinho:
Só neste país! o que deve diminuir ou se mantem, ou até sobe... O cartoon está fantástico, e as fotos com a beleza e qualidade habituais.
Beijo
Portugal, claro, que, se não existisse, teria que ser inventado por um/a ficcionista com enorme sentido de humor.
Afinal, pagamos as despesas da empresa! Confesso que julgava que este pesadelo já tivesse passado...
Saudações anarquistas
O pessoal anda a dormir, pagamos a quem nos lixa descaradamente. Lá vamos cantando e rindo, levados levados sim!...
Fui
Joca
Reguladores o tanas. Já se viu a volta que deram nos telefones, com aquela da contagem ao segundo, agora é na água, e se calhar na luz, e nós, os tansos, é que pagamos para engordar estas entidades que regulam, sabe-se lá o quê, e que não estão lá de borla.
Lol
AnarKa
E eu que pensava que só existiam vampiros "chupadores" algures na Transilvânia...
Hoje foi publicado o desfecho da blogsérie.
Abraço!
Fizeste bem em avisar que te estavas a referir a Portugal, pois assim o choque não foi tão grande, aliás não foi nenhum! De facto a sigla IRAR foi muito bem pensada, já que é exactamente aquilo que a sua actuação suscita!
Aquele abraço infernal!
Boa noite companheiro! Como bem escreveu, estamos em Portugal onde tudo é permitido aos exploradores.
Os cartoon´s como senmpre estão demais!
Abraços
Ó Zé, pois fizeste bem em avisar que estamos em Portugal, aliás o "sitio" onde se passam das coisas mais absurdas e abusadoras medidas contra o cidadão.
Olha aqui também se justificava uma manifestação do género daquela do Agual.
Um abraço da Meg
Acredite: reli o texto, porque não consegui entender à primeira!
Estas criaturas até nos fazem duvidar da nossa capacidade mental!!
Saudações.
Esta situação é só para mandar serradura para os olhos, pois na verdade vamos continuar a pagar o mesmo , ou mpior, vamos pagar mais
São ofertas envenenadas
Saudações amigas
Este país é igual a si mesmo... Até ao dia...
Um abraço
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