quarta-feira, agosto 28, 2019

MEU DETESTADO MÊS DE AGOSTO


Para muitos o mês de Agosto significa umas férias, muito sol, e passeios com a família, mas para outros é um mês de trabalhos dobrados e de muito desgaste físico e mental.

Quando muitas empresas fecham, e outras trabalham a meio gás, há quem não possa gozar férias neste mês, ou vêem recusados períodos superiores a uma ou duas semanas, e curiosamente são os que menos ganham que são os mais castigados.

Para quem trabalha em Agosto, este não é o querido mês de Agosto, mas sim um período detestável em que o serviço é muito e os clientes parecem ter sido escolhidos a dedo, mostrando-se impacientes, com pouca educação e com uma má disposição que não condiz nada com o espírito de férias.

Cada vez mais pessoas querem tirar férias noutras alturas, por causa do stress, dos preços altos, e sobretudo pelo elevado número de pessoas em todos os destinos conhecidos.


quinta-feira, agosto 22, 2019

A IDENTIDADE DE GÉNERO E O WC

O executivo fez sair o diploma sobre a identidade de género, e a confusão instalou-se com inúmeras interpretações, cada uma mais disparatada do que outra. Creio que algumas pessoas nem leram o diploma, mas todos têm uma opinião, como é habitual.

Já se criou sinalética adequada à situação e confesso que este sinal foi menos ridículo que encontrei numa busca aturada por muitos locais.

Em caso de suspeitas quanto ao género declarado, há sempre a possibilidade do recurso à apalpação? Esta foi uma pergunta que ouvi.
Outra pergunta colocada foi sobre a possibilidade de se fazerem sanitários mistos para todos, o que sairia mais barato.

terça-feira, agosto 13, 2019

MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS

O Mosteiro dos Jerónimos nem sempre foi como o conhecemos hoje, e quando arrumava uns postais antigos deparei-me com este que aqui partilho convosco.


sábado, agosto 03, 2019

PORTUGAL E AS SUAS MUITAS QUINTINHAS


A greve dos motoristas de matérias perigosas e mercadorias marcada para as próximas semanas, está a despoletar os egoísmos das muitas capelinhas que povoam o nosso país, em que cada uma defende os seus interesses próprios, sendo que nenhuma está preocupada com os interesses dos cidadãos, mas sim da sua perda de negócio durante o período que durar a greve.

Os agricultores defendem naturalmente os seus interesses, os industriais os seus negócios, a grande distribuição a quebra das vendas por falta de oferta, a indústria turística as suas necessidades, mas ninguém parece estar preocupado com os cidadãos e os trabalhadores que se vêem limitados nas suas necessidades e nas suas deslocações para o trabalho, o que diz muito sobre a pequenez das preocupações duma sociedade que se diz não corporativa.

Numa sociedade justa as necessidades dos cidadãos estão em primeiro lugar, mas quem disse que em Portugal vivemos numa sociedade justa?