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domingo, novembro 24, 2013

CULTURA EM SALDO



Enquanto o secretário de Estado da Cultura nomeia um boy para seu assessor, e mantém 3 motoristas ao seu serviço, a Cultura vai sofrer mais um corte substancial no próximo Orçamento de Estado, e o seu pessoal vai sofrer um corte importante, traduzido numa “poupança” de mais de 8 milhões de euros, como se percebeu pelas palavras do SEC.

Já se percebeu que grande parte dos cortes vão incidir sobre a Direcção Geral do Património Cultural, que tutela museus, palácios, monumentos e a arqueologia em geral, só que não se percebe muito bem como é que isso pode acontecer, tal a penúria que grassa pelo sector.

Tendo em consideração o que já aconteceu, num passado recente, as hipóteses são poucas e centram-se quase que em exclusivo na entrega de palácios ou monumentos a entidades públicas geridas pelo direito privado, como já se viu em Sintra.

Os anéis passíveis de passar para a gestão privada são poucos nas condições actuais, e apenas vejo com como possibilidades o Palácio de Mafra e a Tapada, o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Museu Nacional de Arqueologia e o futuro Museu Nacional dos Coches.

Saliente-se que tal como aconteceu em Sintra, o Património construído só tem a ganhar, já os cofres públicos ficarão certamente a perder pois estas são as jóias que ainda restam à DGPC para arrecadação de receitas próprias.

Como nota final apenas um alerta: sem a arrecadação de receitas de Património que era mais do que auto-sustentável a Cultura ficará mais dependente do OE e portanto dos nossos impostos. 


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