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sexta-feira, fevereiro 24, 2017

CULTURA E AUTENTICIDADES

Quando se discute a autenticidade das pinturas que serão expostas numa exposição do Museu Nacional de Arte Antiga, o que é perfeitamente aceitável, existem muitas coisas que passam ao lado dos historiadores, que também não são autênticas, e que não lhes merecem a devida atenção.

Todos os que conhecem bem os palácios reais sabem que o que é mostrado ao público não são os espaços exactamente como estavam no tempo dos Reis (e viveram lá bastantes), mas sim um ambiente o mais idêntico possível a um determinado período da história relacionada com o palácio.

No Palácio Nacional da Ajuda as coisas foram mais ou menos consensuais, e fáceis de conseguir, e no Palácio Nacional da Pena também se conseguiu criar uma exposição aproximada, mas nos outros palácios as coisas foram mais difíceis e pouco consensuais.

Imaginem a dificuldade em decorar o Palácio Nacional de Mafra, onde apenas o D. João VI viveu durante cerca de um ano, tendo os outros Reis  passado lá em muito poucas ocasiões, ou no Palácio da Vila de Sintra que foi usado ao longo de muitos séculos como residência de Verão e como sala de visitas para altos dignitários estrangeiros, e compreenderão como as decorações são muito discutíveis.

Para exemplificar o que digo deixo-vos umas aguarelas de Enrique Casanova, de espaços que já não existem como estão representados e uma fotografia duma cama que nem sequer está em exposição, que estava nuns aposentos que nem sequer são hoje visitáveis.

Vamos mesmo discutir a autenticidade de tudo?

Cama do Quarto da rainha D. Maria Pia

Quarto de D. Luís

Quarto Toilette

Sala do Despacho

terça-feira, março 10, 2009

AS GRALHAS

Quem escreve com alguma frequência enfrenta um problema irritante que é a possibilidade de deixar passar as irritantes gralhas. Os correctores ortográficos são muitas vezes um empecilho, para quem como eu utiliza termos técnicos, geralmente em inglês.

Li no DN de ontem um artigo onde se falava da famosa gralha na palavra “colchões” que deu origem a comentários jocosos, que ficaram na história das revisões dos jornais de todo o país.

Porque o caso se passou bem perto de mim, convém esclarecer que o mesmo se passou no jornal Diário de Moçambique, e que a falta do “C” se verificou num anúncio inserido na caderneta do Concurso Marias de Moçambique, uma espécie de concurso de misses.

O concurso foi um sucesso, as cadernetas também e todos ficaram contentes com a “queda involuntária” do tal “C”, e que eu saiba o anunciante não fez qualquer reclamação.



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FOTOGRAFIA
Talamus

Talamus

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CARTOON
Benaji Naji

Hani Abbas