segunda-feira, fevereiro 25, 2019

MUITO POR FAZER


Os nossos museus, palácios e monumentos têm aumentado o número de visitantes de modo apreciável, o que é bom, mas não tem sido tanto pela qualidade dos serviços prestados, mas sobretudo devido ao aumento dos visitantes estrangeiros.

Tenho visto estes serviços definharem por vários motivos, que vão desde a escassez de pessoal, à crónica falta de verbas, e falta de investimento, mas também algum comodismo, falta de espírito reivindicativo, e demasiado conformismo.

Em determinada ocasião critiquei a falta de informação fornecida aos visitantes dum determinado palácio, e como resposta disseram-me que um palácio não é um museu, e que por isso não era indicado ter informações em todas as peças. A explicação não ficou por aí, e foi-me dito que estava para aprovação, há anos, uma nova sinalética.

A informação, que eu saiba, pode ser disponibilizada por diversos meios, e alguns até nem são muito dispendiosos. Procurei nos sítios de diversos museus, palácios e monumento, especialmente naquele de que falei, e reparei que a informação é pobre, para não dizer paupérrima.

Consultei os quadros de pessoal de vários serviços, e especialmente o do tal palácio, e verifiquei que existiam diversos técnicos superiores com atribuições como, a comunicação, o inventário, colecções, serviço educativo, etc. Pelos vistos existe alguma margem de manobra que ainda pode ser explorada, assim haja vontade e imaginação.

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