Ainda continua a polémica em
torno do anunciado Museu das Descobertas, ou dos Descobrimentos, e já começou
outra discussão, agora sobre o Museu do Terramoto.
Nos dois casos acima mencionados
está envolvida a Câmara Municipal de Lisboa, sendo que no primeiro a ideia terá
partido do próprio presidente, e no segundo existe já uma cedência de espaço
camarário em zona nobre de Lisboa para a sua implementação.
Sobre o primeiro museu, o das
Descobertas, já manifestei a minha opinião, e curiosamente sobre o segundo, o
do Terramoto, a opinião é quase a mesma.
Quando questionado sobre o
projecto do Museu do Terramoto, Ricardo Clemente (um dos promotores da ideia)
afirmo que não queria estar preso a uma catalogação, acrescentando que “não é definitivamente
um museu, nem um centro de interpretação como estamos habituados a ver, é uma
mistura de alguns destes ingredientes”.
Curiosamente a mesma definição
também me foi sugerida quando perguntei, a respeito do Museu das Descobertas,
sobre o seu acervo e sobre a mensagem que se queria transmitir.
Está visto que são duas ideias
pouco definidas e muito pouco trabalhadas, que podendo ser potencialmente estimulantes,
não têm ainda pés para andar. Há tanto que fazer pelos museus e monumentos já existentes que não faz sentido perder mais tempo e energias com estes projectos ainda em estado embrionário.
A ideia terá partido daqui?
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