quinta-feira, junho 21, 2018

UMA VAGA DE MUSEUS

Ainda continua a polémica em torno do anunciado Museu das Descobertas, ou dos Descobrimentos, e já começou outra discussão, agora sobre o Museu do Terramoto.

Nos dois casos acima mencionados está envolvida a Câmara Municipal de Lisboa, sendo que no primeiro a ideia terá partido do próprio presidente, e no segundo existe já uma cedência de espaço camarário em zona nobre de Lisboa para a sua implementação.

Sobre o primeiro museu, o das Descobertas, já manifestei a minha opinião, e curiosamente sobre o segundo, o do Terramoto, a opinião é quase a mesma.

Quando questionado sobre o projecto do Museu do Terramoto, Ricardo Clemente (um dos promotores da ideia) afirmo que não queria estar preso a uma catalogação, acrescentando que “não é definitivamente um museu, nem um centro de interpretação como estamos habituados a ver, é uma mistura de alguns destes ingredientes”.

Curiosamente a mesma definição também me foi sugerida quando perguntei, a respeito do Museu das Descobertas, sobre o seu acervo e sobre a mensagem que se queria transmitir.


Está visto que são duas ideias pouco definidas e muito pouco trabalhadas, que podendo ser potencialmente estimulantes, não têm ainda pés para andar. Há tanto que fazer pelos museus e monumentos já existentes que não faz sentido perder mais tempo e energias com estes projectos ainda em estado embrionário.












A ideia terá partido daqui?

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