Mário Centeno, o mesmo que chegou a ser apelidado de Cristiano Ronaldo das Finanças, é apenas mais um político ambicioso, na linha de Durão Barroso e de Vítor Gaspar, que não hesitaram em usar os seus cargos nacionais para conseguir um lugar em instâncias europeias, muito melhor remunerados e com uma projecção que lhes garante o futuro profissional.
Os feitos deste Ronaldo, muito ligados à pressão dos parceiros de esquerda do Governo, e ao aumento das receitas do turismo, não são devidos a uma excepcional habilidade do ministro, cujo pensamento está a milhas do que se passou nestes anos iniciais do executivo de António Costa, basta ler os seus escritos.
O último exemplo do que afirmei foi a reacção inicial do ministro Centeno quanto aos aumentos dos funcionários públicos, que segundo ele não aconteceriam nem em 2019, para não fazer perigar a recuperação económica, e agora sem mais nem porquê, admite que se for necessário ajudar o Montepio, está disponível, ainda que não se conheçam sinais dessa necessidade, pelo menos dados pelas autoridades reguladoras.
Foi um passo em falso do ministro, mas deu para perceber bem as suas prioridades...
1 comentário:
É verdade.
Os bancos podem fazer as falcatruas que quiserem que o governo entra sempre com a massa. Pudera, o dinheiro é dos contribuintes, não é deles.
Abraço
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