No final das férias decidi dar
uma volta pela baixa de Lisboa, onde afinal já não andava em passeio há mais de
dois anos.
A viagem foi feita de comboio, de
Sintra para o Rossio, e depois de uma espera de mais de meia hora lá surgiu o
comboio. A viagem foi apenas mais uma neste meio de transporte que no passado
utilizava diariamente.
Pelo Rossio o número de
estrangeiros era extraordinário, quer nas esplanadas, quer na placa central
onde pude descortinar uns 4 grupos em torno de guias turísticos. Subindo a Rua
do Carmo o panorama era idêntico, e reparei que as lojas que conhecia dos
anos70 e 80, se resumiam a duas ou três.
Subindo ao Camões comecei a
aperceber-me do elevado número de pessoas puxando trolleys de viagem, e
prestando atenção às portas dos edifícios comecei a ver que em quase todas
existiam entradas para alojamentos locais, uns mais evidentes, outros mais
disfarçados.
Fiquei muito triste em constatar que
as lojas não se distinguem das que podemos ver noutras cidades europeias,
restaurantes com menus que são tudo menos característicos da nossa cozinha e
dos nossos sabores, e sobretudo com a qualidade dos serviços em restaurantes e
pastelarias, por onde passei, e com muito cuidado na escolha, pois fui ao João
do Grão e à Confeitaria Nacional.
2 comentários:
A cidade está a ficar descaracterizada.
Um abraço e bom domingo
Se já inventaram um dia sem carros, porque não propor um dia nacional sem turistas?
Um abraço de quem não gosta que em circunstância alguma lhe chamem turista!
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