Um estudo apresentado ontem
“Determinantes da Fecundidade em Portugal”, mostra que na realidade as mulheres
têm o primeiro filho aos 30 anos e 25 por cento delas não espera ter mais do
que um, enquanto oito por cento dos portugueses em idade fértil não tem nem
quer ter filhos.
Não existe verdadeiramente
qualquer problema de fecundidade com os portugueses, existem isso sim,
condicionantes que determinam que os filhos apareçam cada vez mais tarde, e que
obrigam os portugueses a ser realistas e ter apenas um ou dois filhos, e
raramente mais do que isso.
O problema da baixa natalidade é
nacional, e as causas deviam estar sobre a mesa dos Parceiros Sociais, quando
se discutem salários e condições do trabalho, e deviam ser uma preocupação dos
nossos negociadores na União Europeia.
Os cidadãos perceberam já que o
Estado Social em Portugal não tem capacidade para os ajudar em situações de
dificuldade (desemprego, divórcio ou doença prolongada), mas o patronato e os
políticos nacionais e europeus, parecem não ter percebido que com a
precariedade e os baixos salários, estão a comprometer o futuro das novas
gerações.
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