João Soares não foi a primeira
escolha para o lugar de ministro da Cultura porque existia quem tivesse melhor
currículo e quem tivesse obra feita na área em questão. Conhece-se bem a
primeira escolha de António Costa, que só não aconteceu por uma grande
infelicidade.
A nomeação deste ministro foi
inesperada, já que o seu nome nunca foi sequer considerado por ninguém para
esta pasta, e isso ficou bem claro para todos.
A recente acrimónia que tem sido
patente entre o ministro e o presidente do CCB é um retrato perfeito do que não
deve ser um ministro. Não sou um fã do professor Lamas, mas entre a obra de um
e o vazio do outro, creio que a escolha é evidente.
Numa altura em que se fala da
contratação do filho de João Soares para a CML, o argumento de não envolvimento
da câmara na solução do eixo Belém/Ajuda, soa muito mal, até porque António
Costa sabe que não foi bem assim, bem como alguns outros representantes do
município.
Concordar ou não com uma ideia é
perfeitamente legítimo, mas existem comentários que ficam mal, ou que eram
desnecessários, por parte de quem tem o poder de demitir e nomear.
Fica ainda por esclarecer qual a
ideia do senhor ministro para esta zona nobre do turismo patrimonial português.
Ficamos todos à espera duma solução que não seja “um disparate total”.
O Jardim das delícias - Hieronymus Bosch (Museu do Prado)
2 comentários:
O ódio do JS ao Lamas é conhecido, o que não se conhece ainda é o nome do novo presidente do CCB, e aí sim, veremos como funciona a cadeia de favores soaristas. Já agora recordo que o Lamas tem 69 anos e está em boa idade para se reformar, se calhar com um lugar honorário ainda na PSML.
Bjo da Sílvia
Também a mim Jô Soares
faz-me rir
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